Veja os diferenciais de investir em fundos imobiliários na Bovespa durante 2017
De acordo com planejador financeiro, crise econômica acentuou o interesse de investidores da Bovespa e de outras bolsas em fundos imobiliários
Por Brasil Econômico |
Para diversificar seus ativos, investidores da BM&F Bovespa e de outras bolsas de valores devem ficar atentos com fundos imobiliários neste ano. De acordo com o sócio e gestor da GGR Investimentos, Telêmaco Genovesi Jr, a redução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e da taxa Selic, podem tornar o fundo imobiliário mais atraente para o investidor acrescentar a seu patrimônio financeiro.
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Apesar da isenção de imposto de renda e das taxas atrativas dos aluguéis, investidores da Bovespa e de outras bolsas devem se manter atentos aos possíveis ganhos ou perdas nas vendas de imóveis. “De 2013 até hoje, os investidores aprenderam a investir em fundos imobiliários. Agora, todos querem saber mais detalhes. Aplicar em renda fixa que tenha como ativo um imóvel é uma garantia imensa”, afirmou Genovesi Jr.
Oportunidades
"Muitas oportunidades surgem justamente por conta da grande depreciação dos preços no mercado imobiliário e da necessidade de adequação das empresas, investidores e indivíduos por conta da crise, aliado à forte queda prevista na taxa de juros. Com a alta concentração da maioria dos investidores na classe de ativos de Renda Fixa, LCIs, LCAs, CDBs, Tesouro Direto, fundos DIs, entre outros que não terão a mesma rentabilidade em 2017 como tiveram em 2016, dá a oportunidade para que gestores especialistas busquem ativos imobiliários bem precificados, com boas garantias, e pincipalmente evitando o longo caminho que era percorrido anteriormente com tantos intermediários que consomem grande parte da rentabilidade através de cobranças de taxas, tendam a possibilidade de obter maiores e melhores resultados”, explicou o gestor.
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Diferenciais
Segundo o planejador patrimonial e criador do modelo Blindagem do Poder de Compra (BPC), Fernando Marcondes, adicionar os ativos imobiliários na carteira de investimentos tem muitos diferenciais, sendo um deles a proteção de patrimônios de possíveis crises financeiras, o que garante seu poder de compra.
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“A alocação diversificada em ativos com alta expectativa de retorno é essencial, e sempre deverá existir. Não se pode deixar todos os ovos em uma única cesta, a diversificação é um seguro grátis contra crises, já que acertar a hora de entrar ou sair de um ativo ou classe de ativo é extremamente difícil, e, na maioria dos casos, no longo prazo, pode trazer resultados muito aquém do esperado. Alocar diferentes classes de ativos como renda fixa, ações, multimercado, private equity, Bolsa EUA, juntamente com um percentual adequado em ativos imobiliários é parte imprescindível de uma diversificação saudável”, afirmou Marcondes.
O planejador financeiro também frisa a atual importância do fundo imobiliário como possível investimento na BM&F Bovespa e nas demais bolsas, não só pela queda dos juros, mas também pelas oportunidades deixadas pela crise financeira. "Além das taxas de aluguel, garantias, rating, o grande ganho é obtido buscando o ganho imobiliário. É importante investir em bons imóveis, com contratos atípicos de aluguel e de longo prazo, assim como buscar operações que possam encurtar o caminho entre a origem da operação e o fundo, economizando assim muitas taxas que seriam cobradas no meio deste caminho, o que aumenta o retorno e as garantias”.
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