Desemprego aumenta na região metropolitana de São Paulo em janeiro
Segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese, índice chegou a 17,1% em janeiro; cerca de 1,88 milhão de pessoas estão à procura de novo emprego
Por Brasil Econômico | * |
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Segundo o levantamento, cerca de 1,883 milhão de pessoas foram atingidas pelo desemprego no período. O resultado representa um acréscimo de 88 mil na comparação com dezembro. A elevação ocorreu por causa da redução de 153 mil vagas e da saída de 65 mil pessoas do grupo de concorrentes a um emprego. O levantamento indica, no entanot, que a proporção de pessoas em busca de emprego cresceu de 13,5%, em dezembro, para 14,1%, em janeiro.
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O nível de ocupação apresentou queda de 1,6%, com, aproximadamente, 9,13% milhões em atividades. Na comparação por setores, o de serviços foi o que efetuou o maior número de demissões (82 mil), com retração de 1,5% na criação de postos. A indústria de transformação fechou outros 49 mil postos de trabalho, com queda de 3,6%. Na construção foram mais de 29 mil vagas fechadas. O resultado representa retração de 4,7%.
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O setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas apresentou o cenário menos ruim, segundo a pesquisa. O saldo entre contratações e demissões foi considerado estável, já que a área terminou janeiro com mil vagas a menos, que representam queda de 0,1%.
Renda tem pequena alta
A renda média foi corrigida em 0,9% entre novembro e dezembro. Os rendimentos dos ocupados passaram para R$ 2,028 mil e dos assalariados, para R$ 2,093 mil. Na comparação com dezembro de 2015, o total de trabalhadores sem carteira assinada caiu 14,4%. Ao mesmo tempo, o número de empregados legalmente contratados ou com carteira assinada recuou 2%.
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Durante os últimos 12 meses, o nível de ocupação teve queda de 4,1% com 387 mil vagas encerradas. No período, 53 mil pessoas deixaram o mercado de trabalho, resultando no aumento de 334 mil pessoas atingidas pelo desemprego. A maior retração ocorreu na indústria de transformação, que fechou 179 mil postos de trabalho, o equivalente a queda de 12,1%.
* Com informações da Agência Brasil.