Consumidor dá preferência para loja virtual em que já fez compras, diz pesquisa
Estudo também revelou que usuários priorizam sites com o melhor preço, além das grandes lojas e as que não tenham recebido reclamações
Por Brasil Econômico |
Em compras pela internet, consumidor dá prioridade para a loja virtual com que já teve boas experiências. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada pelo comparador de preços Zoom e a Consumoteca. Segundo o levantamento, cerca de 39% dos consumidores afirmaram dar preferência para empresas conhecidas. Em segundo lugar, com 32%, está a busca pelo melhor preço, praticamente empatados com a escolha por grandes lojas e as que não tenham recebido reclamações em sites como Reclame Aqui.
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Nos últimos anos, a opinião de outras pessoas, como as avaliações no site da loja virtual , por exemplo, ganhou bastante destaque no processo de escolha do consumidor. Em 2014, cerca de 21% consideravam esta informação. Em 2017, o índice teve crescimento significativo, passando para 29%. Por fim, está a confiança na entrega, que manteve o índice registrados do ano passado, com 27% das respostas.
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Segundo o diretor executivo do Zoom, Thiago Flores, os consumidores que fazem compras em e-commerce "sabem que uma das grandes vantagens da internet é a velocidade na troca de informações entre clientes e o quanto isso impacta na busca, por parte das varejistas, em atingir excelência na experiência de compra". Flores afirma ainda que "os consumidores estão mais maduros e já se sentem confortáveis com questões básicas do comércio eletrônico como entrega e pagamento, podendo agora priorizar outros aspectos".
A tendência pode ser explicada por uma outra pesquisa sobre loja virtual. Um levantamento da Konduto revelou que o e-commerce brasileiro apresentou redução nas tentativas de fraude no ano passado. O índice de ataques cibercriminosos passou de 3,83% no primeiro semestre de 2016, para 3,58% ao final do ano. A pesquisa, no entanto, afirma que a queda do indicador não está relacionada diretamente à diminuição de fraudes em si, mas ao aumento de vendas registrado no período.