Banco central dos EUA mantém juros e dólar fecha no menor valor em três meses
Decisão do Federal Reserve estimulou entrada de recursos em países como o Brasil e fez moeda norte-americana encerrar quinta-feira (2) em R$ 3,122
Por Brasil Econômico | * |
LEIA MAIS: Alta das commodities faz balança comercial registrar melhor janeiro em 11 anos
O dólar operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, chegou a ser vendido por R$ 3,11, antes de reduzir o ritmo de queda durante a tarde. A divisa acumula queda de 3,9% em 2017.
LEIA MAIS: Henrique Meirelles: "Brasil sai da recessão no primeiro trimestre"
Você viu?
No mercado de ações, o dia foi estável. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) terminou a sessão com queda de 0,4% aos 65.578 pontos. As ações da Petrobras foram as mais negociadas e caíram 1,36% (papéis ordinários, com direito a votação em assembleia de acionistas) e 0,87% (papeis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos).
Juros nos EUA
Na quarta-feira (1º), o Fed manteve a taxa de juros básicos dos Estados Unidos entre 0,5% e 0,75% ao ano. A decisão adiou a expectativa de aumento das taxas após a posse do presidente Donald Trump. Na reunião de dezembro, o Fed havia indicado que poderia elevar os juros em até três vezes em 2017 a depender da inflação e do aquecimento da economia norte-americana.
LEIA MAIS: Petróleo e gás natural batem recorde de produção no Brasil em dezembro
A permanência da taxa de juros de países desenvolvidos estimula investidores a aplicarem recursos em países com taxas de juros mais elevadas, como o Brasil. Consequentemente, o aumento da entrada de capital faz com que a oferta de dólar aumentar e empurrar para baixo a cotação da moeda-norte-americana.
* Com informações da Ansa e da Prensa Latina