Ministro defende empresas brasileiras em lançamento de programa de petróleo
Para o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, a estratégia deve ser adotada para gerar empregos e aumentar a renda dos trabalhadores
Por Brasil Econômico | * |
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, defendeu o incentivo ao empresariado brasileiro durante cerimônia de lançamento do programa de estímulo à produção de petróleo em terra, em Salvador, nesta sexta-feira (27). Segundo ele, a estratégia contribui para a geração de empregos no País e o aumento da renda dos trabalhadores.
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"A gente precisa ter um empresariado forte, recebendo o retorno e a remuneração do seu capital para que ele possa voltar a investir no nosso País e a gente possa multiplicar os postos de trabalho", disse Coelho Filho ao apresentar o programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás em Áreas Terrestres (Reate). A iniciativa prevê incentivos para a indústria independente e a geração de empregos na extração onshore.
O termo se refere à exploração em solo terrestre, ao contrário da exploração em solo marítimo. "Já existe uma pauta de reinvindicação antiga da indústria. Nós temos uma agenda para melhorar a competitividade do País na indústria do petróleo, não somente na [extração] de águas profundas, que é o nosso maior potencial, mas temos muito o que avançar na indústria terrestre". Segundo o ministro, o Brasil, com um território maior, produz apenas um terço do que Argentina e Equador produzem. "Temos que aproveitar esse momento e olhar para a indústria terrestre", completou.
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O ministro considerou como "perda de tempo" a busca por culpados pelos "erros do passado". Coelho Filho afirmou que, neste momento, a prioridade é contribuir com o crescimento do País, "independente de quem seja do setor privado ou setor público, do partido A ou do partido B".
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O ex-ministro-chefe da Casa Civil durante o governo Dilma e atual secretário do Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, também participou da cerimônia e destacou a importância da produção de óleo e gás para a economia baiana. Ele aproveitou o momento para criticar o que trata como "equívoco de condução no processo de busca pela transparência nacional, com a operação que já é conhecida de todos", referindo-se à Lava Jato.
"Acho que [devemos defender que se] punam as pessoas físicas, mas não acabem com a inteligência nacional que foi criada dentro dessas empresas, com erros ou com acertos", disse Wagner em relação à Petrobras. "[O empresário] É obrigado, por exemplo, a abrir mão do controle acionário de uma empresa quando ele não se mostrou competente e ético para conduzi-la, mas não [é justo] acabar com a empresa".
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O Reate, vai beneficiar, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico estadual, a produção e exploração em campos maduros (que se encontram próximo do fim de sua reserva recuperável) do Reconcâvo Baiano. Em sua fala, o ministro de Minas e Energia afirmou que não pode estabelecer prazos para definições como a escolha de empresas que vão explorar o petróleo onshore, mas garantiu que "isso não deve demorar".
* Com informações da Agência Brasil.