Produção industrial retoma fôlego em novembro e cresce 0,2%, aponta IBGE
A alta em novembro animou o setor no País, mas no acumulado do ano passado, indústria amarga queda de 7,1%, segundo balanço do IBGE
Por Brasil Econômico |
Balanço da produção industrial, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quinta-feira (5), apontou que a em novembro a produção nacional cresceu 0,2% na comparação com outubro. Em contrapartida, ao se comparar com novembro de 2015 a queda foi de 1,1%, o que representa a 33º queda consecutiva do indicador e o índice mais baixo apurado desde março de 2014. No acumulado de 11 meses de 2016, o setor industrial brasileiro amargou queda de 7,1%.
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Já no acumulado de 12 meses (novembro de 2015 até novembro de 2016) o recuo foi maior ao atingir 7,5%, informou o IBGE. Entre os meses de outubro e novembro, 13 dos 24 setores pesquisados apresentaram taxas positivas, sendo que o indicador que despontou no período foi o de veículos automotores, reboques e carrocerias com alta de 6,1% na produção industrial.
Setores
Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas que cresceu a produção em 1,5%, de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos com alta de 6,6%, de máquinas e equipamentos com resultado positivo de 2,4%, de confecção de artigos do vestuário e acessórios com crescimento de 4,4%, de produtos de minerais não metálicos com alta de 2,2% e de produtos de borracha e de material plástico que apresentou alta de 2,2% no período analisado.
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Em contrapartida, 11 segmentos apresentaram queda no índice de produção industrial, sendo eles: produtos derivados do petróleo e biocombustíveis com recuo 3,3%; perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal com queda de 1,8%, máquinas, aparelhos e materiais elétricos com retração de 3,1%, outros equipamentos de transporte negativo em 5,7%, de produtos alimentícios com queda de 0,3%, e de produtos de metal com retração 1,6% em sua produção em novembro.
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Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, com alta de 4,0% e bens de capital, com alta de 2,5%. O segmento de bens intermediários (0,5%) também apontou crescimento e recuperou parte do recuo de 2,0% verificado em outubro.
Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis – que apresentou retração de 0,5% –, foi a única taxa negativa e completou o quinto mês consecutivo de queda na produção, acumulando nesse período redução de 6,1%, segundo dados do IBGE.
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