Setor de serviços tem queda de 7,6%; pior resultado desde 2012

IBGE informou ainda que o segmento de serviços apresentou queda 2,4% entre setembro e outubro. No acumulado do ano a queda é de 5%

Foto: Divulgação/Sebrae-SP
IBGE sinaliza queda representativa de 7,6% no setor de serviços em outubro, na comparação com igual período de 2015

Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o volume de serviços no País teve queda de 2,4% de setembro para outubro. Na comparação anual – outubro de 2015 versus 2016 – o segmento despencou 7,6%, sendo considerado o maior recuo da série história do indicador desde 2012.

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O setor de serviços já havia recuado 0,3% em setembro e 1,6% em agosto sinalizou o IBGE . No acumulado deste ano, o segmento de serviços apresenta queda de 5,% e em 12 meses a retração é de 5,1%.

A queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro de 2016 foi acompanhada por cinco dos seis setores dos serviços pesquisados pelo IBGE, com destaque para os transportes, serviços auxiliares de transportes e correios, que caíram 7%.

Outros setores em queda foram os serviços de informação e comunicação retraído em 3,1%, serviços profissionais, administrativos e complementares  com queda de 1,9%, atividades turísticas  com queda de1,3%) e outros serviços  que apresentou retração de 0,5% no período analisado pelo IBGE.

Leve alta

Apenas os serviços prestados a famílias tiveram alta, ainda que pequena  de 0,1%, devido ao comportamento dos subsetores de alojamento e alimentação, que tiveram um crescimento de 0,5%. Em relação à receita nominal, o setor de serviços apresentou quedas de 1,3% na comparação com setembro deste ano e de 3,1% na comparação com outubro de 2015. Nos acumulados do ano e de 12 meses, os serviços apresentam estabilidade.

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Regiões

Os resultados regionais da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE  de outubro frente a setembro as maiores variações positivas de volume foram registradas no Rio Grande do Norte com alta de 1,1%, Acre  com crescimento de 0,4% e Bahia  com leve alta de 0,3% no período. As maiores variações negativas foram observadas em Mato Grosso  que despencou 19,6%, Amazonas com queda de 6,6% e em Rondônia  que teve retração de 4,5%.

Quanto aos resultados sem ajuste sazonal, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, todas as Unidades da Federação apresentaram variações negativas, sendo que as maiores foram registradas em Mato Grosso  que despencou 33,3% de um ano para outro, seguido de  Rondônia com queda de 19,7% e Amazonas  retraído em 16,3%.

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