Varejo tem queda de 1,2% no movimento de consumidores, diz Serasa Experian
O Dia da Crianção não foi capaz de alavancar as vendas e impactou no resultado do mês de outubro. Na comparação com 2015 a retração foi de 5,2%
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Já na comparação anual a retração foi ainda maior: 5,2%. No acumulado do ano, o varejo no Brasil amarga queda de 7,4% na comparação com igual período do ano anterior. Economistas do Serasa Experian afirmaram em nota que, a queda no nível do emprego, a retração da renda do brasileiro, a inadimplência e a menor concessão de crédito continuam a impactar o consumo.
Das categorias pesquisadas pela Serasa, metade registrou retração. O maior deles ocorreu no segmento de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática com queda de 2,3%, seguido por combustíveis e lubrificantes com -2,1%. Também houve queda no segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas com saldo negativo de 1% no período analisado pela entidade.
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Pequenas altas
Na direção contrária, alguns setores registraram aumento no movimento de consumidores em outubro, como o de veículos, motos e peças com alta de1,%; o de materiais de construção com incremento de 0,4% e o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com pequena variação positiva de 0,2%.
De janeiro a outubro a maior retração de movimento de consumidores no comércio varejista ocorreu no segmento de veículos, motos e peças que amargou queda de 14,1%. A segunda maior queda foi de 13,4%, nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. As lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática registraram queda de 12,1% e nas lojas de material de construção, a queda foi de 6,5%.
Nos primeiros dez meses de 2016, também houve queda no movimento dos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-7,2%). Somente o segmento de combustíveis e lubrificantes teve alta no acumulado do ano, de 2,7%.
Shopping centers
As vendas em Shopping Centers brasileiros cresceram 1,1% no mês de setembro em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo informações da da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Entre junho e setembro, a alta foi de 4%.
Em nota o presidente da entidade, Glauco Humai, afirmou que a expectativa no setor é que as vendas continuem a crescer neste final de ano. “Datas como o Black Friday, em 25 de novembro, e o Natal devem contribuir com a melhora. Mas perspectivas econômicas positivas para 2017 também devem beneficiar o consumo nos shopping centers”.
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