Índice que reajusta aluguéis, IGP-M acumula alta de 8,78% em 12 meses
Em outubro do ano passado, este índice acumulado chegou a 10,09%
O índice é usado como parâmetro para correção de contratos de aluguel . Em outubro do ano passado, este índice acumulado chegou a 10,09%. A pesquisa - feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) - indica que o resultado foi influenciado tanto pelos preços do atacado quanto na construção civil.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de uma variação de 0,18% para 0,15%. Neste subcomponente do IGP-M, foram constatadas cotações em matérias-primas brutas na média de 0,36%, o que é inferior à taxa de setembro (1,27%).
Queda de preços
Houve redução na velocidade de elevação no caso da commoditie minério de ferro (de 8,56% para 2,16%), e recuos de preço do leite in natura (de 1,98% para -5,52%) e da soja em grão (de -0,02% para -1,46%). No varejo, ocorreu pequena variação para cima com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em alta de 0,17% ante 0,16%, em setembro.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de um aumento de 0,37% para 0,17%. Houve redução no ritmo de preços tanto dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,16% para 0,03%) quanto da mão de obra (de 0,55% para 0,30%).
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Média do aluguel
Pesquisa recente divulgada pelo Fipe Zap, em nove cidades brasileiras, identificou os locais com o preço do aluguel mais barato e o mais caro. Curitiba, São Bernardo do Campo e Salvador, são os locais com o menor preço de alguel por metro quadrado, variando de R$ 15,96 até R$ 21,87. Os mais caros são Rio de Janeiro com preço médio por metro quadrado em R$ 39,02; São Paulo com R$ 36,78 e em terceiro Brasília, com R$ 31,05.