Intenção de Consumo das Famílias cresce 2,4% entre setembro e outubro

Esta é a quarta alta consecutiva do indicador, que busca avaliar se os consumidores brasileiros têm intenção de consumir produtos e serviços

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Intenção de consumo das famílias cresce 2,4%; quarta alta consecutiva do indicador

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 2,4% na passagem de setembro para outubro deste ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esta é a quarta alta consecutiva do indicador, que busca avaliar se os consumidores brasileiros têm intenção de consumir produtos e serviços.

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Comparação anual

Em relação a outubro do ano passado, no entanto, houve queda de 5,7% do indicador, a 46ª neste tipo de comparação. Na analise com setembro deste ano, os sete componentes avaliados tiveram alta, com destaque para a perspectiva de consumo com 7,9%, seguida pelo momento para a compra de bens duráveis com 3,4%.

Os demais componentes apurados pela sondagem da CNC tiveram os seguintes crescimentos: nível de consumo atual com 2,3%, compra a prazo com 2,2%, renda atual com 1,7%, perspectiva profissional com 1,4% e emprego atual com 0,8%.

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Em relação a outubro do ano passado, houve crescimento em apenas dois componentes analisados pela sondagem ICF: perspectiva profissional com 0,8% e perspectiva de consumo com 0,7%. O nível de consumo atual teve a maior queda entre os cinco componentes com desempenho negativo de -17,6%.

Outros indicadores

Na pesquisa divulgada anteriormente, a intenção de consumo das famílias cresceu 4,1% de agosto para setembro. Na comparação anual, no entanto, indicador teve queda de 9,6%. Segundo a CNC, o índice apurado ficou em 72,1 pontos, na escala de 0 a 200, medida pela entidade. 

Já na comparação com agosto deste ano, houve alta nos sete componentes da ICF, com destaque para perspectiva de consumo (8,5%) e momento para a compra de bens duráveis com 6,3% . Os demais componentes tiveram as seguintes altas: nível de consumo atual com 4,9%, perspectiva profissional com 3,6%, renda atual com 3,6%, emprego atual com 2,5% e compra a prazo com 2,2%.

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