Interesse do consumidor por crédito tem alta em setembro
Segundo a FecomercioSP, comportamento do consumidor é reflexo de uma expectativa mais otimista em relação ao futuro da economia no Brasil
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Segundo a federação, esse comportamento do consumidor é reflexo de uma expectativa mais otimista sobre o futuro da economia, mesmo frente ao grande índice de desemprego e da oferta instável de crédito.
“Quase 10% dos consumidores paulistanos estão dispostos a tomar crédito, bem próximos dos 10,2% da média histórica”, diz a entidade, em nota divulgada nesta quarta-feira (28).
A constatação foi dada por meio do Índice de Intenção de Financiamento, um dos indicadores que fazem parte da Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE). Ele teve aumento de 24,9% em setembro, passando de 15,3 pontos no mês anterior para 19,1. Na comparação com o mesmo mês de 2015, houve lelevação, de 0,1%.
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Em relação ao Índice de Segurança de Crédito, que faz a avaliação da capacidade de pagamento de dívidas, houve queda de 3,1% em relação a agosto, chegando a 81,7 pontos em setembro. No comparação com o mesmo período no ano anterior, a redução foi ainda mais significativa, de 4,9%.
Investimentos
A pesquisa também mostrou que 60,2% das famílias tinham na poupança o principal destino dos seus recursos no mês de setembro – número 4,1 pontos percentuais mais baixo que o verificado em agosto e também menor do que em setembro de 2015(69,3%). “Apesar de ainda ser a favorita, a poupança perdeu espaço ao longo dos últimos meses tanto para a renda fixa quanto para a previdência privada, diante de juros nominais de 14,25% e do envelhecimento da população”, explicou a FecomércioSP.
De acordo com a FecomercioSP, a proporção de pessoas com aplicações em renda fixa teve aumento de 3,6 pontos percentuais, passando de 17,7% e chegando a 21,3% em setembro. No mesmo mês em 2015, essa taxa era de 17,5%.
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Além do aumento de interesse do consumidor por crédito, a FecomercioSP também avalia que os investimentos feitos em ações podem ser fortalecidos a partir dos próximos meses, como efeito de uma melhora na economia e também frente aos preços mais baixos dos papéis depois de um período de desvalorização dos negócios.
*Com informações da Agência Brasil