Novas regras de financiamento à exportação beneficiam empresas médias-grandes

Se enquadram na categoria de empresas médias-grandes as companhias que possuem faturamento bruto de R$ 90 milhões até R$ 300 milhões por ano

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Nas regras anteriores, as médias-grandes empresas estavariam sujeitas às mesmas condições que são implantadas para as grandes organizações

Novas condições de financiamento foram aprovadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os exportadores do Brasil, noq eu diz respeito ao âmbito da Linha Exim Pré-embarque, que é voltada para a produção interna de bens que serão exportados. 

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De acordo com o que foi informado pelo banco, as novas medidas relativas ao financiamento também vão beneficiar as empresas de pequeno e médio porte mas, principalmente, as chamadas empresas médias-grandes. Entram nesta categoria as companhias que possuem faturamento bruto de R$ 90 milhões até R$ 300 milhões por ano.

Para essas três categorias de empresas, que unificadas correspondem pela exportação de US$ 2 bilhões por ano em equipamentos, bens de consumo e máquinas, o financiamento do BNDES será 100% ligado à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que é praticada pela instituição em suas operações e que hoje se encontrana faixa de 7,5% ao ano. A participação máxima do banco será de 70% em todos os casos.

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Nas regras anteriores, as médias-grandes empresas estavariam sujeitas às mesmas condições que são implantadas para as grandes organizações. Sendo assim, a participação do BNDES era de 40% para os bens de capital. Além disso, havia custo financeiro 100% em TJLP, e outros 50% para bens de consumo. Este custo era dividido 70% TJLP e 30% mercado.

Para as empresas que faturam mais de R$ 300 milhões por ano, ou seja, as de grande porte, que consequentemente possuem um acesso maior aos empréstimos em bancos comerciais, foi decidido pelo BNDES que sua participação passará a ser mais complementar à moeda de mercado, com base na taxa de juros básica (Selic). O banco passará a ter participações de 70% para bens de capital e bens de consumo, apresentando custo financeiro 30% em TJLP e 70% em mercado para o primeiro bens de capital e 100% mercado para os bens de consumo.

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Segundo o BNDES, as alterações promovidas no financiamento fazem parte de um processo de revisão de suas políticas de operação, assim buscando maior racionalização do uso dos recursos, priorizando segmentos que mais precisarem de apoio.  

*Com informações da Agência Brasil