Bandeira tarifária continua verde pelo sexto mês consecutivo, afirma Aneel
A bandeira verde é usada na cobrança de energia elétrica quando o Custo Marginal de Operação está abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (MWh)
Foi decidido nesta sexta-feira (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que a bandeira verde será mantida nas contas de luz durante o mês de setembro. Este será o sexto mês consecutivo em que os consumidores não serão cobrados por valores extras nas tarifas de energia elétrica.
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O uso da bandeira verde para a cobrança da energia elétrica acontece quando o Custo Marginal de Operação (CMO) – um indicador utilizado para fazer a demonstração de quanto custa para gerar energia na usina mais cara que está operando atualmente no Brasil – fica posicionado em um valor abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (MWh). É necessário que este valor seja apliocado em todas as regiões do País.
Era esperado pelo mercado que a tarifa amarela fosse acionada para o decorrer do mês de setembro, por conta de uma degradação nas condições existentes para a geração de energia elétrica na região Nordeste, em decorrência da seca que atingiu a região. Entretanto, a medida ainda não foi necessária para o período.
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Caso a medida precisasse ser utilizada, seria acrescentado o valor de R$ 1,50 para cada 100 killowatt-hora de consumo na conta da energia elétrica. A tarifa havia sido aplicada no mês de março deste ano, mas, a partir do mês seguinte, a bandeira foi alterada para verde e permaneceu até hoje.
Segundo informações divulgadas pela Aneel, as questões que mais motivaram a parmanência da tarifa sem cobranças extras foram as sobras de energia, proveniente de uma diminuição da demanda, o avanço da umidade, possibilitando uma grande recomposição dos reservatórios existentes nas hidrelétricas, e também o funcionamento de novas usinas.
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No período avaliado entre janeiro do ano passado e fevereiro deste ano, os brasileiros precisaram pagar a bandeira mais cara de todas: a vermelha. Ela representa uma degração significativa nas geração de energia elétrica no País. Caso ela fosse aplicada novamente, o consumidor teria que pagar o valor de R$ 3,00 ou R$ 4,50 para cada 100 kWh de consumo. A definição do valor leva em consideração a quantidade de térmicas em operação e seus respectivos custos.
*Com informações da Agência Estado