Brasileiro vê combate à inflação como prioridade, aponta pesquisa

Além disso, o levantamento também aponta que consumidores se mostram menos propensos a fazer a contratação de linhas de financiamento em 2016

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Pesquisa mostra que 28% dos entrevistados consideram que combater a inflação deve ser prioridade do presidente

O brasileiro está mais preocupado com a inflação e menos propenso a fazer a contratação de linhas de financiamento em 2016, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), em conjunto com a TNS Brasil. 

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A pesquisa apontou que 28% dos entrevistados consideram que combater a inflação deve ser prioridade do Presidente da República, frente aos 18% registrados anteriormente. Além disso, 93% acreditam que o aumento no índice de preços ao consumidor exerce impacto direto em seu consumo, enquanto 89% dizem que isso influencia na busca por novas linhas de financiamento. 

Segundo Nicola Tingas, consultor econômico da Acrefi, "a sociedade começa a criar a prioridade muito mais micro, saindo de um contexto institucional". Tingas completa dizendo que "isso está muito claro porque a inflação afeta o poder aquisitivo, que é o ponto central".

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A necessidade de dar prioridade à redução de juros também aumentou. 11% dos entrevistados acreditam que o governo federal deve dar prioridade a esssa questão, ante 7% na avaliação de março. A necessidade de fazer uma reforma política, no entanto, caiu para os entrevistados. Os 23% registrados na pesquisa foram inferiores aos 35% de março. 

Expectativa

A pesquisa mostrou também que o pessimismo em relação ao Brasil foi reduzido. O otimismo entre os consumidores cresceu 2% em junho, chegando a 18%. Ao mesmo tempo, o pessimismo apresentou redução pela metade, saindo de 12% e chegando a 6%. Apesar disso, as pessoas que se declaram preocupadas com o futuro tiveram crescimento de 68% para 70% no período. 

"Nos últimos meses notamos a retomada da confiança em todos o indicadores, mas ainda existe uma preocupação", afirmou Hilgo Gonçalves, presidente da Acrefi. "Tudo isso está sendo endereçado de alguma maneira em um País mais consciente", completou.

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Além das questões relativas à inflação e ao financiamento, também houve queda no percentual de pessoas que acreditam que as medidas da economia estão sendo tomadas na direção errada. O indicador saiu de 32% no mês de março para 20% na avaliação de junho. Além disso, os brasileiros que acreditam que o País caminha na direção correta na questão econômica tiveram aumento de 22% para 25%.

*Com informações da Agência Estado