Volume de serviços prestados registra 14º resultado negativo consecutivo
As perdas foram detectadas em vários segmentos consultados pelo IBGE com destaque para os serviços de transporte e correio, que retraíram 9,1%
O volume de serviços prestados sofreu um recuo de 0,1% em maio em comparação com abril, na série com ajuste sazonal - que permite a análise do mês frente o mês imediatamente anterior - , segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (13).
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Já a queda no volume de serviços prestados
em comparação com maio de 2015 foi de 6,1%, descontado o efeito da inflação. O resultado foi negativo pela 14ª vez consecutiva, e o desempenho para o mês de maio, o pior desde que a Pesquisa Mensal de Serviços começou a ser realizada, em 2012. Em abril de 2016 ante abril de 2015, a taxa foi revisada de -4,5% para -4,8%.
Com o resultado de maio, o volume de serviços prestados acumulou queda de 5,1% no ano e queda de 4,8% em 12 meses.
As perdas foram detectadas em vários segmentos consultados pela Pesquisa Mensal de Serviços. Os serviços de transporte e correio retraíram 9,1% em maio, em comparação com maio de 2015. Já os serviços profisionais e administrativos tiveram recuo de 7,8%, enquanto os serviços prestados às família tiveram queda de 7,0%. A diminuição do volume de serviços de informação e comunicação foi de 2,6%. O segmento de outros serviços recuou 6,2%.
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A Pesquisa Mensal de Serviços
A série da Pesquisa Mensal de Serviços começou em janeiro de 2012. A divulgação feita nesta quarta-feira é a primeira que traz dados com ajuste sazonal. De acordo com o IBGE, a dessazonalização precisava de uma série histórica de quatro anos aproximadamente.
Os índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços são divulgados desde outubro do ano passado. Antes, o Instituto anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Segundo esse indicador, que ainda é divulgado, a receita nominal sofreu queda de 0,7% em maio em relação ao mesmo mês em 2015.
*Com informações do Estadão Conteúdo