FecomercioSP prevê queda real de 1% no comércio eletrônico em maio

Comparação com maio de 2015; comércio eletrônico sente inflação, juros altos, escassez de crédito e alta do desemprego

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Comércio eletrônico deve ganhar espaço no total das vendas em maio deste ano

O faturamento do comércio eletrônico do Estado de São Paulo deve ter queda real de 1% em maio deste ano ante igual mês do ano passado, estima a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico.

Para a federação, o resultado segue a tendência observada na última edição da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico, realizada em março em parceria com a E-bit/Buscapé. Os economistas afirmam que o comércio eletrônico também tem sentido os efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego.

Segundo a projeção, o varejo físico terá recuo mais acentuado, de 6%, na mesma comparação. "Em um ano de incertezas, até o tradicional Dia das Mães deve ser afetado, afinal, a data chega junto com uma série de indicadores econômicos negativos. Mesmo assim, o desempenho das vendas online deve superar o do varejo físico e, no que depender dos consumidores virtuais, as mães não devem ser esquecidas", afirma Pedro Guasti, presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP.

A FecomercioSP diz ainda que o comércio eletrônico deve ganhar espaço no total das vendas em maio deste ano, na comparação com 2015, devidos aos avanços tecnológicos e às mudanças de comportamento do consumidor.