Instituições financeiras estimam déficit primário de R$ 70,7 bilhões para 2016

Previsão anterior era de déficit de R$ 68,2 bilhões; já em 2017, previsão de déficit foi de R$ 30,8 bilhões para R$ 42 bilhões

Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda esperam que o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) termine este ano em R$ 70,751 bilhões ante os R$ 68,23 bilhões divulgados em janeiro.

Foto: Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
Para 2017, a estimativa de déficit passou de R$ 30,87 bilhões para R$ 42 bilhões

A projeção consta da terceira edição da pesquisa Prisma Fiscal , elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações de 30 instituições financeiras. O estudo foi divulgado nesta sexta-feira (19), em Brasília.

Para 2017, a estimativa de déficit passou de R$ 30,87 bilhões para R$ 42 bilhões. O resultado está bem distante da meta para este ano, que é de superávit primário, receitas maiores que despesas, excluídos gastos com juros, de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) ou R$ 24 bilhões.

A projeção das instituições financeiras para a arrecadação federal, este ano, caiu de R$ 1,25 trilhão para R$ 1,24 trilhão. Para 2017, a estimativa foi reduzida de R$ 1,40 trilhão para R$ 1,39 trilhão.

A estimativa para a receita líquida do governo central é R$ 1,11 trilhão este ano e R$ 1,2 trilhão, no próximo ano. Para as despesas, a expectativa é R$ 1,18 trilhão, este ano, e R$ 1,25 trilhão, em 2017.

A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do governo central, que na avaliação das instituições financeiras, deve cair de 74% do Produto Interno Bruto (PIB) para 73,99% este ano. Para 2017, a estimativa mudou de 78,1% para 78,5% do PIB.