Com injeção de R$ 80 bilhões, bolsas chinesas tentam se recuperar
Mercados se estabilizaram nesta terça-feira (5); Xangai fechou o dia com leve queda de 0,26% e Schenzen apresentou -1,86%
Um dia após as bolsas de valores de Schenzen e Xangai, na China, interromperem suas atividades depois de registrar queda de cerca de 7%, mercados se estabilizaram nesta terça-feira (5). Xangai fechou o dia com leve queda de 0,26% e Schenzen com - 1,86%.
Isso, em grande parte, foi resultado da decisão do banco central chinês, o Banco do Povo da China, de injetar 130 bilhões de yuans (cerca de R$ 80 bilhões) no sistema financeiro, na tentativa de acalmar os investidores.
No primeiro dia útil de 2016, os mercados de todo o mundo sofreram as consequências das quedas nas bolsas de valores chinesas, que precisaram ser interrompidas pela primeira vez na história. As bolsas da Ásia caíram após divulgação de dados decepcionantes sobre a produção chinesa, pelo décimo mês consecutivo, e com o aumento das tensões no Oriente Médio, onde Arábia Saudita e Bahrein cortaram relações com o Irã.
Os maus resultados de ontem refletiram nas bolsas de todo o mundo, inclusive no Brasil, onde o dólar chegou a ultrapassar a marca de R$ 4. As principais bolsas asiáticas fecharam o pregão hoje novamente em leve queda. Neste momento a bolsa de Londres é a única na Europa que opera em alta, os mercados de Frankfurt e Paris ainda registram leve baixa.
Circuit braker
O novo sistema das bolsas de Shenzhen e Xangai inaugurado ontem, chamado "circuit braker", é programado para uma pausa temporária de 15 minutos quando for registrada queda de 5% e fecha o pregão no caso de uma redução de 7%.