A ascensão do metaverso no âmbito popular levou a novas conversas sobre a realidade virtual. Embora o conceito de espaço virtual compartilhado tenha sido criado há quase duas décadas, o estabelecimento da marca pelo CEO do Facebook [atual Meta], Mark Zuckerberg, trouxe o debate para fora do meio gamer.
De acordo com um estudo realizado pelo instituto Gartner, estima-se que mais de 25% da população irá passar, pelo menos, 1 hora no metaverso até 2026. Seja educação, trabalho, entretenimento ou compras virtuais, o método de realidade virtual parece cada vez mais presente para o futuro.
"O metaverso tem uma combinação de tecnologias e busca de uma forma muito simples de ser um gênio digital da nossa realidade. Então, através da imersão em mundos criados por outros interagimos com outras pessoas de jeitos diferentes", explica Dante Freitas, apresentador do Humanorama do Rock in Rio.
O especialista explica que, para quem já é inserido no mundo dos games, o conceito de realidade virtual não é novo. Porém, com o metaverso, o conceito é mais aprofundado. "No caso, é a tecnologia de imersão. Ou seja, você começa a vivenciar e adentrar no mundo virtual [...] a realidade aumentada sobrepõe elementos virtuais na nossa realidade", diz. "O metaverso é um guarda chuva de tecnologias, tudo que permite que o sistema flua".
Sobre o uso da tecnologia para o combate da desigualdade no mundo, ele explica que a ferramenta, como qualquer outra, pode ser usada para o bem e para o mal. Contudo, os novos empreendedores e criadores tem motivações mais atualizadas que conseguem atender motivos mais relevantes para a população.
"Com o tempo, haverá a democratização das tecnologias. [...] Haverá um futuro muito forte que será distribuído. Hoje a gente sai de um mundo em que empresas tem um dono só, o milionário; o bilionário, isso ainda é muito a característica do nosso tempo. A transição ao centralizado é um caminho natural se observármos o caminho das grandes empresas".
Para assistir ou ouvir a entrevista completa sobre o 'mundo figital', confira o episódio na íntegra pelo YouTube ou em podcast: