Deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP)
Michel Jesus/ Câmara dos Deputados
Deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP)

Em coletiva de anúncio da candidatura à presidência da Câmara dos Deputados , Baleia Rossi (MDB-SP) disse que estuda pedir a prorrogação do auxílio emergencial ou o aumento do valor das parcelas do Bolsa Família . O pagamento do benefício do Governo Federal foi encerrado no último dia 31, e foi uma das alternativas do Planalto para sustentar a economia em meio à crise causada pela pandemia de Covid-19

“Precisamos buscar uma solução. Ou aumentando o Bolsa Família ou buscando novamente o Auxílio Emergencial para os mais vulneráveis”, disse Rossi.

Candidato do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia , Baleia Rossi ainda lembrou sobre a participação dos partidos na elaboração da Reforma Tributária , que está parada no Congresso Nacional, e ressaltou a importância da independência da Câmara.

“Desde a redemocratização não tínhamos um grupo de partidos que pensam diferente formando uma frente ampla”, completou o parlamentar.

Rossi tem apoio de partidos considerados chaves para as eleições que serão realizadas em fevereiro, dentre elas a bancada de esquerda , formada pelos partidos PT (maior bancada da Câmara), PC do B e PSB . Entretanto, há resistências de alguns parlamentares devido ao partido do candidato – em que é presidente Nacional – após a participação no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

Pedido de prorrogação do auxílio emergencial

Já há um projeto no Senado Federal que pede a prorrogação do auxílio emergencial. Em dezembro, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) solicitou a extensão da medida até março deste ano . A inciativa ainda não foi discutida pelos parlamentares.

O Governo Federal rechaça a possibilidade da manutenção do benefício. De acordo com o Ministério da Economia , caso a auxílio seja prorrogado, o Planalto ultrapassará os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal .

Em um vídeo transmitido nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a vida ‘precisa voltar ao normal’ , sugerindo que o benefício não será estendido.

"Estamos terminando um ano atípico, onde nós nos endividamos em mais de R$ 700 bilhões para conter a pandemia, dar o auxílio emergencial para quem perdeu tudo. Os informais, em grande parte, perderam tudo, a renda foi a zero. Querem que a gente renove [o auxílio], mas a nossa capacidade de endividamento chegou ao limite", afirmou.

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