A agenda econômica internacional tem eventos importantes nesta semana, a começar pelos Estados Unidos. Na sexta-feira, o Departamento de Trabalho divulga o relatório de emprego relativo ao mês de novembro.
O comportamento desse setor é vital para que se tenha uma dimensão mais clara da profundidade da recessão, que já é dada como certa no país.
Os analistas projetam uma alta de 6,5% para 6,8% da taxa de desemprego. Em relação à quantidade de postos de trabalho, a projeção mais freqüente (mediana) é de uma perda de 310 mil empregos.
Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) promovem suas reuniões para decidir o rumo da taxa básica de juros. A expectativa dos analistas é de que a taxa inglesa caia de 3% para 2% ao ano e a européia, de 3,25% para 2,5% ao ano.
Logo após o encontro, o presidente do BCE, o francês Jean-Claude Trichet, concederá entrevista coletiva na qual costuma dar pistas da expectativa da instituição para o desempenho econômico da região - que está oficialmente em recessão, a primeira de sua história.
No Brasil, a agenda semanal também está quente. O destaque é o IPCA de novembro. O indicador é o que baliza o sistema de metas de inflação no País. Na semana passada, o IPCA-15, que funciona como prévia do IPCA, mostrou alta de 6,52% em 12 meses, acima do teto da meta, que é de 6,5%. A expectativa dos analistas é de que o IPCA tenha uma alta de 0,52% em novembro.