Levantamento do Sem Parar mostra que gasolina foi a mais afetada após a reoneração dos combustíveis
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Levantamento do Sem Parar mostra que gasolina foi a mais afetada após a reoneração dos combustíveis

Análise do Sem Parar, realizada de 1 de janeiro a 30 março de 2023, com clientes da solução de abastecimento do Sem Parar na cidade de São Paulo, revelou que a  gasolina comum foi o combustível mais afetado após a reoneração dos combustíveis, que completa um mês em 1º de abril.

O preço médio da gasolina comum saltou de R$ 4,91 para R$ 5,27. O acréscimo de R$ 0,36 no litro resultou em um aumento de 7,3% no preço médio na bomba.
Já o valor médio pago pela gasolina aditivada saltou de R$ 5,32 para R$ 5,61. Aumento de 5,45% e acréscimo de R$ 0,29 por litro.

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Entre 1/janeiro e 28/fevereiro, o ticket médio da transação de abastecimento com gasolina comum ficou em R$ 146,07. Após a volta dos tributos, o valor médio gasto subiu 6,4% e passou a ser de R$ 155,40.

Já o ticket médio de transações com gasolina aditivada saltou de R$ 160,73 para R$ 171,08, com igual aumento de 6,4%. 

Etanol 

Em comparação à gasolina, o etanol, por ser um combustível mais verde, teve incidência menor de tributos. O preço médio do etanol aditivado foi de R$ 4,10 para R$ 4,19, um aumento de R$ 0,09 por litro, representando 2,2% de elevação.
O valor médio pago pelo etanol comum, em contrapartida, teve leve queda de R$ 3,73 para R$ 3,71. Redução de 0,54%; menos R$ 0,02 por litro.

O álcool sentiu menos as elevações no valor médio gasto por tanque. Quem abastecia com álcool aditivado passou a pagar R$ 120,62 em vez de R$ 117,23, aumento de 2,9%.

Quem optou por álcool comum percebeu aumento de 2,3%, passando de R$ 107,87 para R$ 110,34 por tanque médio.

Comparativos 

  • Após a reoneração dos combustíveis, o preço médio do litro de gasolina aditivada ficou 6,45% acima da gasolina comum.
  • O preço médio do litro de álcool aditivado ficou 13% acima do álcool comum.
  • Após o aumento na bomba, já foi possível notar uma leve tendência de mudança de comportamento em relação à escolha do combustível para os veículos flex. Antes da volta dos impostos, 30% dos abastecimentos eram feitos com álcool, depois de 1º de março esse índice subiu para 33%.
  • Já a gasolina era preferência de 70% dos clientes antes do aumento dos impostos, após 1º de março esse índice de escolha do consumidor pelo combustível baixou para 67%.
  • O estudo, que verificou o comportamento dos preços nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro, analisou mais de 23 milhões de transações de abastecimento de 1º de janeiro a 29 de março.

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