O governo federal autorizou nesta sexta-feira (31) o reajuste máximo de 5,6% nos preços dos medicamentos. A medida já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), e as empresas de remédios já podem aplicar o aumento.
O reajuste é baseado em um cálculo que leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, além de outros fatores.
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O reajuste de 5,6% pode ser aplicado sobre o valor do teto dos remédios, que nem sempre é o que os consumidores encontram nas farmácias. Por conta da concorrência entre as marcas, o valor geralmente é menor do que o teto, o que significa que, na prática, as farmacêuticas têm uma margem maior do que 5,6% para subir os preços.
No texto publicado no DOU, o governo cita a exigência das empresas darem "ampla publicidade" para os preços dos medicamentos. Além disso, as farmácias devem fornecer aos consumidores, se solicitado, uma lista com os preços dos remédios atualizados, seguindo a nova taxa.