Rua 25 de março, em São Paulo
Agência Brasil
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Com a proximidade do Natal, o varejo deve contratar 109,4 mil trabalhadores temporários por conta da alta demanda de compras no período. A estimativa é da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

A previsão otimista de 2022 ocorre pela estimativa de alta de 2,1% para as vendas natalinas, após quedas em 2020 (-2,7%) e 2021 (-2,1%).

Caso esse resultado seja alcançado, será o maior patamar desde 2013, quando o número de contratações temporárias foi de 115,5 mil.

Para o economista da CNC Fabio Bentes, o retorno da circulação após a pandemia é um motivador para os varejistas. Ele também destaca existirem sinais de reação do mercado de trabalho e de trégua da inflação, ainda que os juros estejam elevados.

No entanto, ele ressalta que as vendas não devem "explodir", uma vez que as condições de consumo neste momento ainda não são das mais favoráveis.

A CNC aponta que o varejo contratou 97 mil trabalhadores temporários para o Natal em 2021, em um momento em que a variante ômicron era um entrave para as vendas. A estimativa para 2022 é de crescimento de 13% no número total de novos empregos na modalidade.

A Confederação estima que os maiores volumes de contratações devem ocorrer nos ramos de hipermercados e supermercados (45,53 mil) e vestuário (25,88 mil).

A taxa de efetivação dos trabalhadores temporários projetada após o Natal de 2022 é de 11%. No ano passado, o varejo efetivou 15% dos contratados.

Para realizar as previsões, a CNC baseia-se em aspectos sazonais de admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados no Caged, do governo federal.

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