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Reprodução Google Trends
Palavra "combustíveis" teve pico de buscas desde a greve dos caminhoneiros, em 2018

As buscas pela palavra "combustíveis" tiveram o maior pico no Google na semana de 12 a 18 de junho desde a greve dos caminhoneiros, em maio de 2018. Os dados da plataforma Google Trends indicam também que o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) é o mais atrelado à procura. 

Na última semana, a Petrobras anunciou reajuste de 5,18% na gasolina e de 14,26% no diesel . O aumento caiu como uma bomba no comitê de campanha de Bolsonaro, que declarou "guerra" à empresa , na tentativa de descolar a sua imagem da inflação de quase 12% em 12 meses. 

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O segundo termo relacionado mais buscado na última semana é "ICMS combustíveis por estado", revelando um ponto positivo para o presidente, que tenta culpar governadores pela alta nos preços. O ICMS é um imposto estadual, que foi  limitado a 17% nos combustíveis nesta quinta-feira (23).

A menos de quatro meses da eleição, Bolsonaro  tenta desesperadamente diminuir o impacto da inflação  para o consumidor. Mesmo assim, para  42% dos entrevistados da nova pesquisa PoderData, o presidente é o principal agente causador da alta nos preços. 

Entre as ideias propostas estão a elevação de R$ 400 para R$ 600 o valor mínimo do Auxílio Brasil , a isenção dos tributos federais sobre diesel,  vale-caminhoneiro e vale-gás e cortes no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).




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