Guedes deixou de comparecer na Câmara para explicar idas e vindas sobre reajustes de policiais
Edu Andrade/ ME
Guedes deixou de comparecer na Câmara para explicar idas e vindas sobre reajustes de policiais

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comunicou que não iria nesta terça-feira (21) a um debate na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, para o qual havia sido convocado. Ele seria ouvido sobre o reajuste para policiais e bombeiros mas, em meio à crise devido ao reajuste dos combustíveis desde a última sexta-feira, a reunião foi cancelada.

O presidente da comissão, Aluisio Mendes (PSC-MA), recebeu uma ligação de Guedes na manhã de hoje comunicando que não poderia ir à Câmara devido a um evento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A convocação foi remarcada para 5 de julho.

"Eu disse ao ministro Paulo Guedes que ele tem que vir à comissão e que, na ausência dele no dia 5, eu vou encaminhar à Mesa da Câmara uma denunciação dele por crime de responsabilidade. Eu acho que não vai haver necessidade. Ele se prontificou a vir", disse Mendes.

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O ministro não citou a crise dos combustíveis durante a ligação, segundo o deputado. Durante a reunião da comissão na manhã desta terça-feira, deputados manifestaram insatisfação e prometeram cobrar Guedes não só sobre o reajuste para policiais, mas sobre a crise na Petrobras.

"Não poderia ter sido cancelado, porque foi uma convocação. A menos que houvesse uma justificativa grave, como uma doença", diz o deputado Luis Miranda (Republicanos-DF), autor do pedido. 

"Vou pedir todas as informações (sobre o reajuste). Se ele não atender ao pedido de informações, vou entrar com uma ação penal contra ele no Supremo Tribunal Federal", completou.

O assunto tratado na comissão seria o aumento prometido pelo presidente Jair Bolsonaro aos agentes de segurança que recebem recursos da União, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Polícia Civil do DF, Polícia Militar do DF e Corpo de Bombeiros Militar do DF. Deputados, porém, esperavam questionar o ministro sobre a Petrobras.

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