Segundo sindicato do Rio, distribuição voltou a ser normalizada na noite de quinta-feira
Futura Press/Roberto Vazquez
Segundo sindicato do Rio, distribuição voltou a ser normalizada na noite de quinta-feira

Uma manifestação de caminhoneiros ao longo desta quinta-feira na Rodovia Washington Luís, na Baixada Fluminense, trouxe mais preocupações de desabastecimento de combustível no país.

De acordo com o Sindicato dos Postos de Serviço do Rio de Janeiro (Sindicomb), um movimento de tanqueiros impediu a entrada de caminhões nas bases de abastecimento das distribuidoras de Campos Elíseos, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, que fecharam as portas para evitar tumulto e depredações.

A paralisação ocorre após a Petrobras afirmar que não iria conseguir entregar todos os pedidos para novembro, gerando rumores de que poderia ocorrer um desabastecimento. Mas a Agência Nacional do Petróleo (ANP) nega que haja esse risco no momento.

A estatal também está estudando aumentar as importações para evitar desabastecimento.

Segundo o Sindicomb, os caminhoneiros protestam contra os altos preços dos combustíveis. No ano, a Petrobras já reajustou o preço do diesel em 51,4% no ano nas refinarias. No caso da gasolina, esse aumento chega a 61,9%. Nos postos, a alta chega a 40%, no caso da gasolina.

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Segundo o Sindicomb, o movimento dos tanqueiros prejudicou a distribuição de combustíveis no Rio e até em Belo Horizonte.

"A base voltou a funcionar agora a pouco (por volta das 22h) e deve funcionar domingo para compensar as entregas de hoje (quinta-feira). Um desabastecimento poderia acontecer caso o bloqueio continuasse", disse Maria Aparecida Siuffo Pereira Schneider, presidente do Sindicomb.

Além do Rio, a paralisação afetou outros locais como em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo fontes do setor, os estoques são baixos. Segundo os representante sindicais, se a manifestação durasse mais de 24 horas, haveria desabastecimento.

O Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Sinditanque-MG) estimou que cerca de 800 caminhões participaram do movimento.

Segundo relato nas redes sociais, os manifestantes se concentraram perto da Reduc, refinaria em Duque de Caxias, e Regap, em Betim, em Minas Gerais.

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