Guedes diz que reforma administrativa e tributária sairá até dezembro
Edu Andrade/ ME
Guedes diz que reforma administrativa e tributária sairá até dezembro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que as reformas tributária e administrativa devem ser aprovadas no Congresso até o final deste ano. Ele também estima que esse será o prazo para que os processos de privatização da Eletrobras e dos Correios deslanchem.

As afirmações foram feitas durante entrevista ao Atlantic Council. Guedes está nos Estados Unidos para reuniões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e G20.

"A reforma tributária e administrativa, nós vamos vê-las aprovadas antes do fim do ano. A democracia do Brasil vai continuar surpreendendo", afirmou, e também citou as privatizações de Correios e Eletrobras.

A aprovação das reformas foi citada novamente como um incentivo para que investidores escolham o Brasil para instalar suas empresas. A avaliação de Guedes é de que esse momento de mudanças no período pós-pandemia vai fazer com que muitas empresas mudem de sede, e o Brasil é um destino que se tornará mais interessante.

Como um bom vendedor, o ministro citou que o país está reduzindo a tributação para empresas, reduzindo barreiras comerciais e desburocratizando processos.

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Avanço da vacinação

Guedes também ressaltou o avanço da vacinação no país, citando os bons indicadores de imunização na população adulta e afirmando que isso está possibilitando o retorno seguro ao trabalho.

"Nós vacinamos 93% da população adulta com uma dose e 60% com duas doses e estamos proporcionando uma volta segura ao trabalho, e em setores como comércio e serviços", afirmou.

Ele também falou sobre diferenças na recuperação, e até comentou achar que a cidade de Washington está “meio vazia”. Mas a preocupação maior é com outros países, principalmente na América Latina, que ainda não avançaram na vacinação ou estão com uma recuperação econômica mais lenta.

"No Brasil, em mais dois meses teremos toda população adulta vacinada e iremos ajudar os nossos vizinhos. Isso é uma grande preocupação", afirmou, e citou principalmente as ilhas do Caribe e América Central como locais que dependem do turismo e ainda não estão avançando na vacinação.

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