João Roma, ministro da Cidadania
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
João Roma, ministro da Cidadania

O governo federal  estuda a inclusão de mais 5 milhões de beneficiários no programa do auxílio emergencial . Os recursos para financiar essa medida viriam de uma "sobra" de R$ 1 bilhão , já que muita gente ficou de fora com os critérios deste ano. A seleção não seria feita por meio de um novo recrutamento, mas sim utilizando dados do cadastro desse ano. 

Em março, o governo abriu dois créditos extraordinários (que ficam fora do teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação) no total de R$ 42,97 bilhões para cobrir os gastos com o benefício, porém, eram previstos R$ 44 bilhões. 

O ministério da Cidadania esperava aproximadamente 45 milhões de pessoas amparadas pelo programa, mas somente 39 milhões foram elegíveis pelo programa do Dataprev.

Para aproveitar a “sobra”, o governo deve editar uma nova Medida Provisória (MP) para flexibilizar alguns critérios e incluir novas pessoas. A informação foi antecipada pelo jornal O Globo.

Na prática, quem teve o pedido rejeitado no ano passado, mas agora se encaixa nas regras, pode ser contemplado, informou o Estadão. 

As novas regras beneficiariam quem recebeu em 2020, e teve o pagamento interrompido por algum motivo, como ter conseguido um emprego.  


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