Paulo Guedes responsabilizou a alta no consumo e a injeção de auxílio emergencial e FGTS para a alta do arroz
Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Paulo Guedes responsabilizou a alta no consumo e a injeção de auxílio emergencial e FGTS para a alta do arroz

Paulo Guedes,  ministro da Economia, afirmou nesta terça-feira (15) que o preço do arroz  teve forte alta em meio à crise da pandemia porque a condição de vida dos mais pobres estaria melhorando. A fala se deu durante videoconferência da Telecomunicações do Brasil.


A inflação do  arroz acumula alta de 19,2% no ano.

Guedes  chamou o  auxílio emergencial de R$ 600 e o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de "enxurrada de dinheiro" aos mais pobres.

"A pauta de consumo dos mais vulneráveis e dos mais frágeis é justamente a alimentação e a construção da casa própria. Então está havendo um boom da construção na baixa renda e nos supermercados", disse Guedes na live.

“Os mais pobres estão comprando, estão indo no supermercado, estão comprando material de construção. Então, na verdade, isso é um sinal de que eles estão melhorando a condição de vida. O preço do arroz está subindo porque eles estão comprando mais – está todo mundo comprando mais. Além disso, tem as exportações e subiu o dólar também”, justificou o ministro da Economia.

Guedes argumentou também que está vindo uma “supersafra” de  arroz a partir de janeiro e que a alta no preço do alimento é temporária, um problema passageiro. “Isso reflete um aquecimento de demanda e ali na frente se dissolve”, minimizou Guedes.

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