Desemprego cresce durante a pandemia
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Desemprego cresce durante a pandemia


Cerca de três milhões de brasileiros ficaram desempregados nos últimos quatro meses durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2). O dado, da pesquisa semanal PNAD Covid-19 , foi divulgado nesta sexta-feira (14) pelo IBGE , e representa um aumento de 31% no número de pessoas sem trabalho.


Na primeira semana de maio, quando a pesquisa teve início, 9,8 milhões de pessoas estavam sem trabalho . Hoje, esse número saltou para 12,9 milhões, o que representa 13,7% de taxa de desocupação.

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“Comparando com o início da pesquisa, o saldo da nossa investigação é que a população ocupada está menor, em 2,9 milhões de pessoas. A população desocupada está maior, pouco mais de 3 milhões de pessoas. E a taxa de desocupação também está maior em 3,2 pontos percentuais. Isso num contexto em que a população informal vem caindo também”, explica a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

Em comparação com a semana anterior, os indicadores de mercado de trabalho ficaram estáveis na última semana de julho. O número de pessoas que estavam temporariamente afastadas do trabalho devido ao distanciamento social, por exemplo, seguiu em 5,8 milhões - no início de maio, esse número era de 16,6 milhões.

Um índice quem vem oscilando bastante é o da informalidade . No fim de julho, 27,2 milhões de brasileiros trabalhavam informalmente. Já no início de maio, essa taxa era de 29,9 milhões. 

“Vimos na divulgação da semana passada que essa população tinha caído. É uma força de trabalho que oscila bastante nessas comparações curtas. As pessoas entram e saem da força de trabalho com muita facilidade. Com mais facilidade que a população ocupada, que é formalizada”, esclarece Maria Lúcia.

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