Na média geral do país, a produção industrial brasileira cresceu 0,8% em outubro,
Agência Brasil
Na média geral do país, a produção industrial brasileira cresceu 0,8% em outubro,

A produção industrial do Brasil registrou alta na passagem de setembro para outubro em 7 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (8). Em outros 7 locais houve queda e, no Paraná, a variação foi zero.

De acordo com a pesquisa, as maiores altas foram registradas em Goiás (4%) e no Amazonas (2,3%). Já a maior queda foi no Espírito Santo (-8,1%). Em São Paulo houve avanço de 1,5%, e no Rio de Janeiro o crescimento foi de 0,2%.

Na média geral do país, a produção industrial brasileira cresceu 0,8% em outubro, na terceira alta mensal seguida. Na comparação com outubro de 2018, o setor industrial mostrou crescimento de 1%, também com sete locais apontando resultados positivos.

Mas, no acumulado do ano, entretanto, o setor industrial ainda acumula queda de 1,1%. O Espírito Santo teve a maior queda, de 14,0%, pressionado, principalmente, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas, celulose, e metalurgia.

O estado de São Paulo, que concentra 34% da indústria brasileira, que puxou a alta do índice. “Os setores de veículos e de alimentos, com destaque para a produção de cana-de-açúcar, foram os principais impulsionadores na alta de 1,5% apresentada na produção paulista”, afirmou o pesquisador do IBGE Bernardo Almeida.

Segundo ele, o aumento da demanda por carnes também pode estar tendo influência em algumas altas, em especial nos recentes sucessivos resultados positivos do Mato Grosso, um dos locais onde a indústria de abate tem participação mais forte, que, em quatro meses, chegou ao ganho acumulado de 8,7%.

Veja o resultado de outubro de cada uma das regiões:

Amazonas: 2,3%
Pará: -1,3%
Região Nordeste: 1,2%
Ceará: -1,1%
Pernambuco: -0,6%
Bahia: 0,9%
Minas Gerais: -0,7%
Espírito Santo: -8,1%
Rio de Janeiro: 0,2%
São Paulo: 1,5%
Paraná: zero
Santa Catarina: -0,6%
Rio Grande do Sul: -0,2%
Mato Grosso: 0,6%
Goiás: 4%

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