Neste trimestre, taxa de desemprego subiu e atingiu 12,7% da população
Aaron Favila/Agência Pública
Neste trimestre, taxa de desemprego subiu e atingiu 12,7% da população


O desemprego cresceu em 14 das 27 unidades federativas brasileiras no primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A comparação foi feita com o trimestre imediatamente anterior.

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Segundo o IBGE, os estados do  Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%) apresentaram as maiores taxas de desemprego no período observado. Enquanto isso, o menor número de desocupados foi registrado em Santa Catarina (7,2%), seguido do Rio Grande do Sul (8,0%), Paraná e Rondônia ( 8,9% para ambos).

Na comparação com o 4º trimestre do ano passado, as maiores variações foram registradas no Acre, Goiás e Mato Grosso do Sul: 4,9 pontos percentuais (p.p), 2,5 p.p e 2,5 p.p, respectivamente.

A taxa cresceu, na passagem de trimestre no Acre, em Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Ceará, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Nas outras 13 capitais, incluindo Rio de Janeiro, porém, o número de desocupados permaneceu estável.

Confira as taxas de desemprego nos estados e no Distrito Federal:

  1.  Amapá: 20,2%
  2. Bahia: 18,3%
  3. Acre: 18%
  4. Maranhão: 16,3%
  5. Pernambuco: 16,1%
  6. Alagoas: 16%
  7. Amazonas: 15,9%
  8. Sergipe: 15,5%
  9. Rio de Janeiro: 15,3%
  10. Roraima: 15%
  11. Distrito Federal: 14,1%
  12. Rio Grande do Norte: 13,8%
  13. São Paulo: 13,5%
  14. Piauí: 12,7%
  15. Tocantins: 12,3%
  16. Espírito Santo: 12,1%
  17. Pará: 11,5%
  18. Ceará: 11,4%
  19. Minas Gerais: 11,2%
  20. Paraíba: 11,1%
  21. Goiás: 10,7%
  22. Mato Grosso do Sul: 9,5%
  23. Mato Grosso: 9,1%
  24. Paraná: 8,9%
  25. Rondônia: 8,9%
  26. Rio Grande do Sul: 8%
  27. Santa Catarina: 7,2%

No final de abril, o IBGE divulgou o índice total de desemprego no Brasil  no primeiro trimestre, que s ubiu para 12,7% e atingiu 13,4 milhões de pessoas , a maior taxa registrada desde o primeiro trimestre de 2018

Subutilização tem maior taxa da série

A taxa de subutilização (pessoas que estão desempregadas, que trabalham menos do que poderiam ou que estavam disponíveis para trabalhar, mas não conseguiram procurar emprego) do primeiro trimestre foi a maior dos últimos ano da série histórica (iniciada em 2012) em 13 das 27 unidades da federação.

As maiores taxas foram observadas no Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre (35%), na Paraíba (34,3%), no Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%). A taxa média de subutilização no País foi de 25%, também a maior da série histórica.

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Tempo de desemprego

Em relação ao tempo de procura de emprego no Brasil, 45,4% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 24,8%, há dois anos ou mais, 15,7%, há menos de um mês e 14,1% de um ano a menos de dois anos.


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