Desde o começo deste ano, as expectativas de alta da economia brasileira passaram de 2,53% para 1,71%
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Desde o começo deste ano, as expectativas de alta da economia brasileira passaram de 2,53% para 1,71%


Analistas do mercado financeiro reduziram, pela oitava vez consecutiva, as expectativas para o crescimento da economia brasileira no final deste ano. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Banco Central (BC), a previsão é de que o PIB do País termine o ano com alta de 1,71%.

Em relação ao relatório da semana passada, quando estava em 1,95% , a redução na projeção de crescimento para economia brasileira em 2019 é de 0,24 ponto percentual (p.p). 

O Produto Interno Bruto (PIB) tem como função medir todos os bens e serviços produzidos pelo País durante o período de um ano. Para este ano, as quedas do índice tem acontecido rapidamente: na primeira edição do Boletim Focus, a estimativa era que o PIB atingisse 2,53% no final de 2019 .  

A redução nas expectativas para o PIB do Brasil no fim deste ano também começaram a ficar mais intensas após a divulgação do resultado de 2018, quando o crescimento foi bem pequeno, de apenas 1,1% .

Quanto às projeções para 2020, também houve diminuição, passando de 2,58% para 2,50% na quinta redução seguida para o ano. As estimativas de crescimento do PIB para 2021 e 2022 , no entanto, permaneceram intactas em 2,50%.

Outros indicadores do Boletim Focus

Inflação deve ficar em torno de 4,01% no final deste ano, dentro da meta estipulada pelo CMN
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Inflação deve ficar em torno de 4,01% no final deste ano, dentro da meta estipulada pelo CMN


O Boletim Focus também ajustou suas previsões para outros fatores que interferem na economia brasileira, como a inflação, a cotação do dólar e a taxa básica de juros (Selic). 

O relatório ajustou a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, de 4,06% para 4,01% no fim deste ano. O resultado está dentro da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

O mercado fincaneiro também estimou que a Selic , utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação, deve permanecer em seu mínimo histório de 6,5% ao ano até o fim de 2019. 

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O dólar, por sua vez, deve custar mais caro para a economia brasileira no fim deste ano: a previsão da cotação da moeda americana para 2019 passou de R$ 3,70 para R$ 3,75

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