Receita Federal apreendeu galões de gasolina na fronteira entre Paraguai e Brasil (foto meramente ilustrativa)
Divulgação/PRF
Receita Federal apreendeu galões de gasolina na fronteira entre Paraguai e Brasil (foto meramente ilustrativa)

A Receita Federal apreendeu 900 litros de gasolina em galões de plástico entre Brasil e Paraguai entre a noite dessa quinta-feira (24) e a tarde desta sexta-feira (25). Segundo reportagem do jornal “Folha de S. Paulo”, motoristas vindos de Foz do Iguaçu cruzaram a fronteira em busca de combustível em meio à crise de desabastecimento dos postos no País.

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Ainda de acordo com a reportagem, a Receita Federal considera contrabando e, por isso, recolheu os galões de gasolina . O volume cruzou a fronteira de forma ilegal em veículos brasileiros – sendo que havia filas em postos de combustível na Cidad de Este, no Paraguai.

O litro de gasolina no país vizinho custa entre R$ 3 e R$ 3,20. Em Foz do Iguaçu, é encontrada a R$ 5, em média.

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Temer autoriza força federal contra greve

Após cinco dias consecutivos de greve dos caminhoneiros em todo o País, o governo de Michel Temer decidiu autorizar o emprego das Forças Armadas para desobstruir estradas bloqueadas por caminhoneiros – que mantiveram a paralisação e os protestos em 24 estados e no Distrito Federal hoje, apesar do acordo firmado por lideranças para suspender a mobilização por 15 dias.

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Em pronunciamento, o presidente criticou o que chamou de "minoria radical" de caminhoneiros e afirmou que o governo teve "coragem" para dialogar com a categoria e agora "terá a coragem de exercer sua autoridade".

Logo depois do anúncio de Temer, as Forças Armadas informaram estarem preocupadas sobre a possibilidade de ação, já que temem não ter combustível suficiente para tanto. Entre os caminhoneiros que seguem parados, o discurso é de que o Exército não pode coagi-los a voltar ao trabalho. Eles alegam que não estão fechando as estradas, e sim estacionando em acostamentos ou postos de gasolina . Há também, entre parte dos grevistas, quem apoie uma “intervenção militar” e a deposição de Temer.

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