Congonhas, em São Paulo, é um dos aeroportos atingidos pela falta de combustível no País
Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Congonhas, em São Paulo, é um dos aeroportos atingidos pela falta de combustível no País

Um relatório da Infraero da manhã desta quarta-feira (23) fez alerta sobre a situação área do País por causa da paralisação dos caminhoneiros e do bloqueio das destribuidoras. Segundo o documento, aeroportos de Congonhas (São Paulo), de Palmas (Tocantins), Recife (Pernambuco), Maceió (Alagoas) e Aracaju (Sergipe) têm combustível suficiente para abastecer as aeronaves somente até hoje. 

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Um dos aeroportos citados no relatório da Infraero é o de Congonhas, um dos maiores do País, sendo um dos três mais movimentados. É nele que se faz a ponte Rio de Janeiro-São Paulo e ao menos dois milhões de passageiros circulam no local todos os dias. 

Relatório da Infraero mostra situação dos combustíveis em aeroportos
Reprodução/Infraero
Relatório da Infraero mostra situação dos combustíveis em aeroportos

Além da situação alarmante nos cinco aeroportos , outros seis apresentam situação semelhante, pois têm combustível para mais dois dias, no máximo. São eles: o de Goiânia (Goiás), Teresina (Piauí), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Ilhéus (Bahia), Foz do Iguaçu (Paraná) e Londrina (Paraná).

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Vale destacar que relatório divulgado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago) só revela a situação dos aeroportos controlados pela Infraero .

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Paralisação de caminhoneiros em todo o País

Hoje é o terceiro dia consecutivo que caminhoneiros realizam protestos e barricadas em rodovias federais em diversas regiões do País. Eles reclamam o aumento desenfreado no preço do óleo diesel, fazendo bloqueios no transporte de ao menos 24 estados. 

Por causa das consequências em diversos setores da economia, o governo federal e concessionárias de rodovias conseguiram liminares contra o bloqueio das vias e aglomerações em acostamentos em pelo menos sete estados.

Pelo menos cinco decisões liminares que proíbem a obstrução de rodovias federais nos estados do Paraná, de Minas Gerais, da Paraíba e de Rondônia durante manifestações de greve de caminhoneiros.

Outras oito ações ajuizadas pelas procuradorias aguardam decisões nos estados do Rio Grande do Sul, de Goiás, do Pará, de São Paulo e no Distrito Federal. Elas atingem movimentos liderados pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Associação Brasileira dos Caminhoneiros, Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas nos Estados da Paraíba, de Minas Gerais e de Rondônia, além de motoristas que bloquearem as vias.

A paralisação, que completa três dias nesta quarta-feira, provoca, portanto, o desabastecimento de mercadorias e combustíveis, além de problemas de trânsito e congestionamentos. E, conforme documento da Infraero , há reflexos na aviação.

*Com informações da Agência Brasil 

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