Preços da gasolina e do diesel têm como base o valor de paridade de importação formado pelas cotações internacionais
Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Preços da gasolina e do diesel têm como base o valor de paridade de importação formado pelas cotações internacionais

A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (11), que vai aumentar o preço da gasolina comercializada nas refinarias em 2,23% a partir do próximo sábado (12). O diesel, em contrapartida, terá uma redução de 0,88%.

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Com o aumento, a gasolina vendida pela Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 1,8908 para R$ 1,9330. Já o diesel, por sua vez, sairá do valor de R$ 2,2361 pelo qual está sendo vendido hoje e chegará a R$ 2,2162 o litro.

Este será o sexto aumento consecutivo aplicado pela estatal no preço da gasolina. No último dia 3 houve a última redução no valor do combustível, que passou de R$ 1,8072 para R$ 1,7893. Depois disso, só não houve foram registradas elevações nos dias 6, 7 e 10. 

O diesel vinha de três aumentos consecutivos até ter a baixa anunciada pela empresa. No último dia 8 o preço foi de R$ 2,1015 a R$ 2,1289. Posteriormente, houve aumento nos dias 9 e 11, passando para R$ 2,1728 e R$ 2,2361, respectivamente.

Estes combustíveis repassados às distribuidoras nas refinarias são do tipo A. Os produtos vendidos ao consumidor final, nas bombas dos postos, são uma composição que mistura esses combustíveis do tipo A com biocombustíveis.

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Os preços médios divulgados pela Petrobras no que diz respeito às vendas para as distribuidoras brasileiras nas refinarias também não contabilizam a incidência de tributos sobre estes combustíveis.

Portanto, considerando que o preço nas refinarias não é o único fator determinante no preço final, o reajuste não necessariamente chegará ao consumidor final. Distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis têm liberdade de preço no mercado de combustíveis.

De acordo com a Petrobras, os preços dos combustíveis têm como base o valor de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos, mais os custos que importadores teriam.

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Além disso, as variações buscam um alinhamento com o mercado internacional. Para atingir o objetivo, a empresa adota mudanças praticamente diárias nas cotações. "A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos", diz a estatal sobre o preço da  gasolina  e do diesel.

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