Apesar de ser o preferido de Henrique Meirelles, Eduardo Guardia  enfrentava resistência do Congresso
Edilson Rodrigues/Agência Senado
Apesar de ser o preferido de Henrique Meirelles, Eduardo Guardia enfrentava resistência do Congresso

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve ser substituído por Eduardo Guardia quando deixar o cargo para concorrer nas eleições de outubro. Atualmente, Guardia é secretário executivo da pasta.

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Apesar de ter sido indicado pelo titular do ministério, Guardia enfrentava resistência no Congresso. Sua escolha fez parte de um acordo com o presidente Michel Temer para que Henrique Meirelles se filiasse ao MDB. Temer também considerou que a estratégia de manter a equipe econômica poderia evitar maiores turbulências em um período próximo das eleições.

Segundo informações da Reuters, caso a mudança seja confirmada, o secretário de Acompanhamento Fiscal da Fazenda, Mansueto de Almeida, seria direcionado para o Planejamento, levando o atual ministro Dyogo Oliveira ao BNDES para substituir Paulo Rabello de Castro, que deixará o cargo para trabalhar sua pré-candidatura à Presidênica.

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Candidatura de Meirelles

Aina não está claro a qual cargo Meirelles irá concorrer. A princípio, a intenção do ministro é dusputar à presidência da República, mas, caso seu nome se mostre inviável nas pesquisas de intenções de voto, ele pode aceitar compor uma possível chapa ao lado de Temer, concorrendo como vice.

O atual presidente, embora tenha dado sinais de que quer concorrer, ainda não oficializou sua intenção. Meirelles, assim, ficaria na “reserva” do partido e seria lançado candidato caso Temer, que registra recordes de rejeição entre os eleitores, prefira não disputar a reeleição. De acordo com as últimas pesquisas eleitorais divulgadas, tanto Temer quanto o ministro da Fazenda aparecem com baixas intenções de votos – juntos, não alcançam nem 5% da preferência dos eleitores.

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O presidente, contudo, tem afirmado que quer “defender seu legado” e mostrar o que foi feito em sua gestão. No último fim de semana, disse à revista IstoÉ que seria “uma covardia” ficar fora do pleito de outubro. Henrique Meirelles, por outro lado, nunca escondeu sua vontade de disputar o cargo. No início do ano o PSD chegou a testar o nome do ministro, mas sua baixa popularidade junto ao eleitorado fez com que o partido revisasse sua posição.

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