Nível de governança das estatais brasileira passa a ser medido pelo governo; entenda
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Nível de governança das estatais brasileira passa a ser medido pelo governo; entenda



Foi lançado nesta sexta-feira (10) pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, o Indicador de Governança (IG-Sest) que acompanha a qualidade da gestão das empresas estatais federias, empresas essas de controle da União.

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O indicador é composto por quatro níveis de governança , sendo que no nível 1, receberam nota 10 a Petrobras e o Banco do Brasil. Junto com elas, no nível 1 de classificação, aparecem o Banco da Amazônia (Basa), Banco do Nordeste, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal, Eletrobras e Empresa Gestora de Ativos (Emgea).

No nível 2 estão Casa da Moeda, Companhia de Docas do Pará, Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Foi informado que de zero a 10, a média das estatais ficou em 4,02 no índice de governança. Segundo o ministro do Planejamento , Dyogo Oliveira, o índice apontou a necessidade de melhorias na gestão das estatais brasileiras.

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“Vê-se claramente um espaço muito grande para melhoria. Esse é um efeito positivo do índice, à medida que as empresas vão se vendo dentro do índice, onde estão falhando, vão tendo a necessidade de evoluir”, disse Oliveira ao que completou: “Não podemos acusar as empresas que não foram bem-sucedidas, porque antes não se tinha noção de qual era o parâmetro. A partir de agora, elas vão buscar esse padrão e a cada avaliação o índice vai melhorando.”

Atualmente, a União controla 150 empresas, e todas serão incluídas nas próximas rodadas de avaliação, informou o Minsitério ao datar a próxima divulgação para março do ano que vem. 

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Outras empresas

O indicador mediu o nível de gestão das empresas que não são dependentes do dinheiro do Tesouro Nacional, foram melhor avaliadas neste primeiro momento. “O que significa que devemos concentrar esforços sobre as estatais dependentes, que devem evoluir e melhorar sua gestão. É o motivo para ter esse tipo de indicador, porque dá o mapa de onde devemos atuar com mais dedicação”, explicou o ministro Dyogo Oliveira.

Oliveira ressaltou que o objetivo do indicador de governança é premiar os gestores com desempenho superior e ajudar o restante a desenvolver melhorias na gestão e não têm como finalidade ser um referencial para tomada de decisão quanto à oferta de compra e venda de qualquer valor mobiliário ou instrumentos financeiros das empresas.

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