Compra de produtos mais baratos ou sem marca é a medida mais adotada para contenção de gastos mensais
Agência Brasil/EBC
Compra de produtos mais baratos ou sem marca é a medida mais adotada para contenção de gastos mensais

Cerca de 94% dos brasileiros já tomaram alguma atitude para reduzir os gastos mensais. A informação foi apurada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em pesquisa realizada com a população economicamente ativa das classes A, B e C, em todo o País.

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As práticas para contenção de  gastos mensais que costumam ser aplicadas com maior frequência são a compra de produtos mais baratos ou sem marca (72%), a decisão de não adquirir itens de vestuário ou supérfluos (71%) e a troca de viagens de férias por destinos mais baratos ou alternativas de lazer gratuitas (71%).

"Os resultados mostram que, em tempos de crise, as pessoas estão tomando decisões inteligentes para otimizar o orçamento familiar. Essas atitudes, porém, ainda são emergenciais e não indicam mudança de comportamento no longo prazo", afirma Martin Iglesias, vice-presidente do Comitê de Educação da ANBIMA.

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A tendência do compartilhamento também foi apontada pela pesquisa como um hábito de grande parte da população. Cerca de 40% dos entrevistados disseram que já ter trocado produtos ou vendido itens que não eram mais utilizados. Além disso, 31% trocaram serviços com outras pessoas e profissionais, 25% compartilharam carros e serviços de transportes em geral e 17% montaram grupos para fazer compras conjuntas.

A maioria dos entrevistados (85%) respondeu de maneira positiva quando questionados se fariam sacrifícios financeiros para a manutenção do padrão de vida e de consumo. "Entre a população brasileira ainda há dificuldade para começar a poupar, mas é importante que o consumo seja feito de forma consciente", diz Iglesias.

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O levantamento da ANBIMA sobre as medidas que os brasileiros tomam para reduzir os gastos mensais foi realizado com o apoio do Datafolha. Para a pesquisa, foram feitas 2.653 entrevistas em 130 municípios brasileiros, com a população economicamente ativa, inativos que possuem renda e aposentados, das classes A, B e C, a partir dos 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, no nível de confiança de 95%.

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