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FGV aponta variação de 0,11% no Índice Nacional de Custo da Construção, no segundo decêndio de outubro
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FGV aponta variação de 0,11% no Índice Nacional de Custo da Construção, no segundo decêndio de outubro

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta sexta-feira (20) que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que reajusta os contratos de aluguel , registrou variação de 0,30% no segundo decêndio de outubro, que diz respeito ao intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. No mês anterior, houve inflação de 0,41%. 

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A FGV também mostrou uma variação de 0,36% no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) no segundo decêndio de outubro, frente a taxa de 0,63% do mesmo período de setembro. Já os bens finais avançaram de um recuo de 0,11% para 0,39%, com a maior contribuição vindo do subgrupo alimentos processados, que passou de menos 0,86% para 0,40%. 

O grupo bens intermediários passou de 0,35% em setembro, para 1,29% neste mês, com destaque ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que variou de - 0,64% para 1,68%. Enquanto o índice referente a matérias-primas brutas recuou para 0,80%, ante a taxa de 1,91% do mês passado.

Os itens que mais influenciaram o movimento do índice foram: minério de ferro, ao passar de 10,42% para menos 5,82%, bovinos, de 7,62% para 1,04% e mandioca, de 2,17% para um recuo de 1,11%. Em contrapartida, registraram resultados positivos a soja, o milho e o café, todos em grãos, indo de respectivamente, - 066%, 4,70% e - 2,96% para 2,40%, 9,37% e - 0,30%. 

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Preços ao consumidor

Ainda no segundo decêndio de outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou uma variação de 0,24%, frente à baixa de 0,10% da mesma base comparativa de setembro. Cinco das oito classes de despesa que integram o índice acresceram no período. O grupo alimentação foi o com maior impacto, passando de - 0,84% para 0,08%. Para o resultado final desta classe de despesa, vale mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa foi de -11,70% para 4,37%. 

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Outros acréscimos partiram dos seguintes grupos: habitação, indo de 0,25% para 0,22%, despesas diversas, de - 0,03% para 0,57%, vestuário, de 0,31% para 0,80% e comunicação, de -0,08% para 0,28%. Nestas classes de despesa, destacaram-se: tarifa de eletricidade residencial, ao passar de 1,17% para 0,39%, cigarros, de 0,03% para 1,21%, roupas, 0,31% para 0,99% e tarifa de telefone móvel, de - 0,16% para 0,63%. 

Por outro lado, registraram queda em suas taxas os grupos transportes, indo de 0,42% para 0,21%, educação, leitura e recreação, de 0,74% para 0,37% e saúde e cuidados pessoais, de 0,31% para 0,27%. Aqui, é importante evidenciar o comportamento dos itens gasolina, cuja taxa passou de 1,83% para 0,92%, passagem aérea, de 21,20% para 8,11% e artigos de higiene e cuidado pessoal, de - 0,25% para - 0,79%.

Custo da construção

De acordo com a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção ( INCC ) variou 0,11% em outubro, frente a 0,22%, de setembro. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços ficou em 0,18%, resultado abaixo do 0,41% obtido no mês anterior. Já o índice relativo ao custo da mão de obra registrou variação de 0,05%. Em setembro, o resultado foi de 0,22%. O indicador referente a materiais, equipamentos e serviços registrou taxa de 0,18%, também inferior a de setembro, que foi de 0,41%. O índice que representa o custo da mão de obra variou de 0,05%, ante a 0,07% do mês passado.

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