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Indicador Coincidente de Desemprego da FGV recuou 0,5 ponto  em setembro
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Indicador Coincidente de Desemprego da FGV recuou 0,5 ponto em setembro

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta terça-feira (10) os resultados do Indicador Antecedente de Emprego ( IAEmp ), que avançou 2,4 pontos em setembro. Com a alta, o índice atingiu 100,6 pontos, sendo considerado o maior nível da série, iniciada em junho de 2008.

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De acordo com o levantamento da FGV , parte do bom resultado pode estar relacionada à base fraca de comparação, após dois anos em que o País apresentou taxas negativas de emprego. Em relação ao acumulado no ano, o índice registrou ganho de 10,6 pontos.

“Os melhores dados da atividade econômica sustentam o otimismo dos empresários para a retomada de contratações nos próximos meses. A perspectiva de um crescimento maior do que o esperado anteriormente, para 2017 e 2018, reforça este otimismo. O emprego deve continuar avançando nos próximos meses”, expõe o economista do Ibre, Fernando de Holanda Barbosa Filho.

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ICD

Após acrescer por dois meses consecutivos, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,5 ponto em setembro, ao passar para 97,6 pontos.

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“A elevada taxa de desemprego se reflete no elevado nível do ICD, próximo do máximo da série. Apesar da tendência de queda do desemprego, este deve continuar em níveis elevados nos próximos meses. O ICD mostra este mercado de trabalho ainda difícil, mas com tendência de melhora”, afirma o economista.

Destaques

O bom desempenho do Indicador Antecedente de Emprego no nono mês do ano foi percebido em seis dos sete indicadores que o integram. Os indicadores que apuram a situação dos negócios no momento atual, da sondagem de serviços e o da expectativa com a facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da sondagem do consumidor, foram apontados como os principais destaques, com variações de respectivamente, 7 e 5,3 pontos na margem.

A FGV ainda mostrou que as classes que mais contribuíram para a retração do Índice Coincidente de Desemprego foram as dos grupos de consumidores que detém renda familiar mensal entre R$ 4.100 e R$ 9.600. Aqueles que estão acima de R$ 9.600 impulsionaram o recuo em setembro, assim como o indicador de percepção de dificuldade de se conseguir emprego, com decréscimos de 0,5 e 2,1 pontos, respectivamente.

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