Falta mais de um mês para a Black Friday e estimativa é que a data sazonal movimente R$ 2,185 bilhões, o que representa alta de 15% na comparação com o igual período de 2016. Os dados foram divulgados pelo EBit e apontam alta de 7,7% no número de pedidos na edição deste ano, ao passar de 2,92 milhões para 3,1 milhões.
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O EBit estima que o tíquete médio de compras na Black Friday será de R$ 695, ou seja, alta de 6,4% na edição deste ano. O dia de descontos está programado para o dia 24 de novembro, a última sexta-feira do mês. Atualmente, a data vigora entre uma das datas sazonais de maior importância no comércio online.
Com os descontos , que às vezes chegam a ser superiores a 50%, as lojas virtuais tem aumento de fluxo médio de 20 vezes, ao se comparar com um dia comum de vendas. “A expectativa de crescimento está baseada no aumento do número de consumidores virtuais e na melhora do cenário econômico com controle da inflação, diminuição da taxa de juros e o índice de desemprego. O consumidor está mais confiante de que o pior da crise já passou, por isso deve usar parte do 13º salário para comprar na Black Friday”, explicou, em nota, Pedro Guasti, CEO da Ebit.
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Consumidores
Pesquisa realizada pelo EBit apontou que 81% dos respondentes afirmaram que pretendem fazer compras durante a data sazonal. "A data ainda tem muito para crescer no país. Prova disso é que 38% dos consumidores falam que não compram porque não acreditam nos descontos. Com a consolidação da data, a tendência é que essa desconfiança diminua e a adesão aumente. Na comparação com o ano passado (41%),registramos uma queda de 3 pontos percentuais mas dentro da margem de erro", afirmou Guasti.
Foi identificado ainda que, 41 dos consumidores pretendem usar a data para adiantar as compras de Natal, mas não vão comprar presentes. Apenas 18% informaram que o dia de descontos será usado para aquisição de presentes para o final de ano, enquanto 59% compram item para uso próprio.
Os produtos eletrônicos lideram o ranking de intenção de compras na Black Friday deste ano, com 34%, seguido de eletrodomésticos (27%), informática (24%), telefonia e celulares (23%). Esta última categoria é a de expectativa de tíquete médio mais alto, de R$1.236.
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