A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 5,178 bilhões em setembro. Este é o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
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Entre os meses da janeiro e setembro, a balança acumula superávit de US$ 53,283 bilhões. O valor também é o maior da história. O governo estima que a balança comercial terminará 2017 superavitária em mais de US$ 60 bilhões. Caso este resultado seja confirmado, será o maior resultado anual da série histórica, superando o saldo positivo recorde de US$ 47,5 bilhões verificado em 2016.
O bom desempenho da balança neste ano foi motivado pelo crescimento dos preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional). Também aumentaram as quantidades exportadas de alguns produtos.
A balança tem superávit quando as exportações (vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior) superam as importações (aquisições de produtos e serviços no exterior). No mês de setembro, as exportações brasileiras ficaram em US$ 18,666 bilhões, superando os US$ 13,488 bilhões em importações.
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Houve um crescimento de 24% nas exportações em relação a setembro de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante agosto deste ano, houve queda de 10,2% sob o mesmo critério.
No período, as importações tiveram um aumento de 18,1% na comparação com setembro do ano passado e subiram 11,8% em relação a agosto deste ano, também segundo o critério da média diária.
Destaques
Os itens básicos registraram crescimento de 36,7% nas exportações em setembro, enquanto os manufaturados cresceram 18% e os semimanufaturados subiram 11,1%. Entre os básicos, foram destaque as vendas de soja em grão (alta de 178,8% na comparação com setembro de 2016) e milho em grão (95,7%).
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Nos manufaturados, produtos como torneiras e válvulas (437,1%), máquinas para terraplanagem (86,1%) e tratores (72,2%) encabeçaram a alta das exportações e o superávit na balança comercial. Entre os semimanufaturados, cresceu a exportação de itens como catodos de cobre (779,3%). Nas importações, cresceu a compra de bens de capital (34,5%), combustíveis e lubrificantes (26,4%), bens de consumo (15,9%) e bens intermediários (15,1%).
*Com informações da Agência Brasil