A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) lançou na última quarta-feira (20) o aplicativo “ Fiscaliza Cidadão ”. A plataforma contém os gastos públicos dos 94 deputados estaduais que compõem a casa legislativa de São Paulo.
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Além da consulta fiscal, o aplicativo oferece as placas dos automóveis oficiais de cada representante, lista dos assessores – que pode ser no máximo 32 pessoas – de cada gabinete e seus respectivos gastos, que não podem ultrapassar os R$ 142 mil mensais.
Uma das principais reclamações da população para com a classe política com certeza é o salário exorbitante, além dos diversos benefícios oferecidos pelo Estado. Se você espera ter esses dados com o “Fiscaliza Cidadão”, esquece. Antes do lançamento da plataforma, uma decisão judicial de impedimento dessa função foi tomada. Logo, o valor dos salários dos representantes está impedido de ser divulgado.
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Novo canal
Essas informações, de acordo com o presidente da casa, deputado Cauê Macris (PSDB), prestadas pelo aplicativo já estavam disponíveis do site oficial da Assembleia. Macris ainda pontua que anteriormente era mais difícil o cidadão encontrar esses dados na plataforma online, mas que com o “Fiscaliza Cidadão”, assim que o deputado entregar a prestação mensal de contas, a consulta já pode ser feita.
Atualmente a plataforma funciona apenas dispositivos Android e em uma semana usuários de iOS poderão utilizar o app. Vale destacar que nenhum recurso público foi utilizado para o desenvolvimento do app. A produção da ferramenta foi elaborada gratuitamente por uma empresa de tecnologia parceira.
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No Google Play, o aplicativo “Fiscaliza Cidadão” já conta com a avaliação de 4,1 estrelas. Nos comentários disponíveis na página da loja de app, os usuários – de forma geral – elogiaram a iniciativa, mas ainda se mostram cautelosos se realmente a plataforma vai disponibilizar as informações pretendidas e a veridicidade delas. Um dos internautas até sugeriu que a plataforma ofereça informações de projetos e atuações dos representantes. Será que a Alesp vai acatar a ideia?