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Usar o big data para entender o consumidor é essencial para as empresas que desejam ter sucesso
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Usar o big data para entender o consumidor é essencial para as empresas que desejam ter sucesso

Um dos mercados que mais crescem no Brasil atualmente é o digital. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a estimativa para 2017 é de alta de 12% em relação ao ano anterior. Em grande parte, esse avanço ocorre devido à evolução tecnológica. É possível, por exemplo, usar o big data para analisar o perfil comportamental dos consumidores individualmente, auxiliando na personalização e na criação de estratégias visando o maior número de conversões.

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Na opinião de Leonardo Dias, CDO e co-fundador da Semantix, em relação ao varejo físico, área que carece de inovações tecnológicas, definir um perfil e o comportamento dos consumidores não é tarefa fácil, uma vez que não há dados sendo armazenados para análise. Isso mostra o diferencial de modelos que podem usar o big data .

Hoje em dia, as empresas inovadoras estão promovendo uma revolução no varejo físico ao lançar ferramentas de captação que coletam informações diversas, como quantia de visitantes em lojas físicas, por onde essas pessoas passam dentro dos estabelecimentos, quais são as áreas do comércio que mais atraem os consumidores e outros. Ao realizar essa análise em tempo real, os dados permitem que o gestor tome decisões estratégicas com base nos dados mostrados.

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A atualização de preços é outra das áreas defasadas no comércio físico. No eletrônico, o dinamismo é grande e a mudança de valores constante, dificultando o trabalho do gestor ao escolher a forma de trabalhar a margem. Dispositivos de dados podem auxiliar nesse tipo de tomada de decisão, uma vez que possibilitam a comparação direta dos valores da loja física com as virtuais, permitindo maior competitividade e, consequentemente, potencialização do lucro.

Dentro do comércio tradicional, que sempre teve dificuldade em acompanhar a evolução da tecnologia , a oportunidade de atuar com soluções que fazem a análise dos dados significa maior integração entre o virtual e o físico. A ideia é auxiliar na disposição e no posicionamento dos produtos nos pontos de venda.

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Ao criar, analisar e armazenar as informações dos consumidores, soluções de big data permitem a personalização de ofertas, permitindo que o vendedor ofereça um produto ou serviço para determinado cliente com maior relevância, algo relativamente comum nos comércios virtuais, mas que agora pode chegar ao varejo tradicional. Com essas inovações baseadas na coleta e análise de dados e na internet das coisas (IoT), a ampliação da receita e da margem no varejo será cada vez mais uma realidade.

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