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Dívida pública federal externa fica em US$ 37,18 bilhões em julho
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Dívida pública federal externa fica em US$ 37,18 bilhões em julho

Nesta segunda-feira (28), a Secretária do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda comunicou que a dívida pública federal, referente ao endividamento interno e externo do Brasil, registrou redução no sétimo mês do ano. O estoque da dívida decresceu 0,48%, ao passar de R$ 3,357 trilhões em junho para R$ 3,341 trilhões em julho.

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A queda da dívida pública federal está relacionada principalmente ao resgate de títulos públicos, que ficou R$ 33,95 bilhões acima do volume de emissões no mês passado. Por outro lado, as despesas do governo com o pagamento de juros, totalizadas em R$ 17,68 bilhões em julho, contribuíram para o aumento da mesma, ainda que em proporção reduzida.

Vale lembrar que a dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o deficit orçamentário do governo federal, com o intuito de cobrir gastos superiores ao da arrecadação com impostos e contribuições. Assim, dá-se o nome de dívida interna aquela em que os pagamentos e recebimentos são realizados em real e de dívida externa aquelas que ocorrem em moeda estrangeira.

DPMFi

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A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), - parte da dívida pública que pode ser paga em reais –também sofreu diminuição em seu estoque, com queda de 0,27%. Com o resultado, a DPMFi passou de R$ 3,233 trilhões para R$ 3,224 trilhões.  Já o estoque da Dívida Pública Federal Externa, reduziu 6,12% em relação ao saldo apurado em junho, encerrando o mês em R$ 116,41 bilhões ou US$ 37,18 bilhões.

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O relatório publicado expõe a valorização do real, onde “a variação ocorreu principalmente devido à valorização do real frente às principais moedas que compõem o estoque da dívida externa e ao resgate líquido, no valor de R$ 2,54 bilhões".

É importante citar que a variação do endividamento do Tesouro pode acontecer através da oferta de títulos públicos em leilões pela internet ou pela emissão direta. Tal variação também pode ocorrer pela assinatura de contratos de empréstimo.

 Desse modo, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Enquanto a diminuição do endividamento acontece, por exemplo, por meio de resgate de títulos. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública federal poderá fechar o ano de 2017 entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.

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