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Nesta sexta-feira (18) foi divulgado o resultado da inflação do segundo decênio de agosto, que ficou em 0,03%. De acordo com Instituo Brasileiro de Economia ( Ibre ), o mesmo período de julho, o índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou variação negativa de 0,71%.

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Em relação ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o resultado do segundo decênio de agosto foi de queda de 0,14% da inflação
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Em relação ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o resultado do segundo decênio de agosto foi de queda de 0,14% da inflação

Já em relação ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o resultado do segundo decênio de agosto foi de queda de 0,14% da inflação . Embora o resultado seja de recuo, na comparação com o mesmo período de julho, a variação de agosto é um ponto percentual maior que o de julho, quando a baixa foi de 1,14%.

Em relação aos Bens Finais, a Fundação Getulio Vargas (FGV) – responsável pelo Ibre – divulgou a variação negativa de 1,12% para 0,91%, também negativo. A pesquisa aponta que a maior contribuição para a mudança de resultado foi o subgrupo alimentos in natura, que passou da baixa de 6,53% para o saldo negativo de 4,13%.

No segundo decênio de julho, os Bens Intermediários tinham variação negativa de 0,65% e passaram para o também resultado de baixa de 0,23% no mês de agosto, sendo que o maior responsável pela melhora foi a subcategoria de combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou do valor negativo de 3,93% para o positivo 1,52%.

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Outros indicadores

Se em julho a taxa de Matérias-Primas Brutas era de baixa de 1,78%, agora em agosto houve um salto para o valor positivo de 0,98%. Minério de ferro e milho (em grão) foram os itens que mais contribuíram para a alta, além da laranja que passou da negativa 11,3% para a positiva de 2,59%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve crescimento de 0,36%, no segundo decênio de agosto. O motivo pelo resultado positivo foi o avanço em três das oito classes, principalmente do item Transportes, que passou da baixa de 0,48% para a alta de 1,70%. Vale destacar a gasolina, que passou de menos 2,32% para 8,52%.

Habitação passou de 0,41% para 0,56%, comunicação também manteve a variação positiva de 0,17% para 0,30%. Os principais destaques foram as conta de luz e do telefone móvel.

Enquanto isso, Educação, Leitura e Recreação caíram de 0,36% para a negativa de 0,12%. Vestuário também foi uma categoria que apresentou baixa, passando de 0,52% para menos 0,17%. Saúde e Cuidados Pessoais obteve queda na variação também, mas se manteve positivo, passando de 0,46% para 0,35%.

Nessas classes, vale mencionar o item show musical que teve a maior queda da inflação, que passou de 2,73% para menos 1,49%. O único grupo que repetiu a taxa do primeiro decênio de julho foi Alimentação, que manteve a  variação negativa de 0,40%.

A inflação referente ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve variação positiva de 0,31%, enquanto que no mesmo período de julho, o INCC variou 0,13%. Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou alta de 0,08%, maior do que o registro negativo de julho, de 0,03%.

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