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FGV aponta acréscimo de 0,31% no IPC-C1 em julho
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FGV aponta acréscimo de 0,31% no IPC-C1 em julho

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta sexta-feira (4), que a inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC –C1), referente às famílias com renda de 1 a 2,5 salários, apresentou alta de 0,31% em julho.

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Com o resultado mensal, a taxa do IPC-C1 ficou 0,76 ponto percentual acima da registrada no mês anterior, quando houve variação negativa de 0,45%. De acordo com a FGV , o indicador acumula acréscimo de 1,84% no ano e de 2,4% nos últimos 12 meses. Com isso, a inflação para as famílias de menor renda está em menor patamar do que a variação dos preços das famílias de maior renda.

No sétimo mês do ano, o Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), responsável por medir a inflação para a totalidade das famílias brasileiras, registrou variação de 0,38%. O resultado ficou 0,07 ponto percentual acima do IPC-C1 do mesmo mês. Nos últimos 12 meses a taxa ficou em 3,45% - 1,05 ponto percentual maior se comparada aos 2,4% do IPC-C1.

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Acréscimos mensais

O levantamento da Fundação apontou que seis das oito classes de despesa que integram o índice apresentaram altas em suas taxas de variação. Entre os principais destaques do mês estão habitação, que saiu de uma deflação de 0,96%, passando para um acréscimo de 1,36%, alimentação, indo de -0,78% para -0,36% e transportes, ao passar de -0,39% para 0,06%.

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Por outro lado, também houve decréscimos. O grupo vestuário apresentou queda em sua taxa de variação, ao passar de 0,93% para -0,01%, assim como saúde e cuidados pessoais, que variou de 0,39% para 0,14%. Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento de itens como roupas, que passou de 0,96% para -0,11% e artigos de higiene e cuidados pessoais, que retraiu de 0,65% para 0,01%.

Metodologia

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) da FGV mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador,  com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador avalia os setores alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura e recreação, transportes e despesas diversas mensalmente nos estabelecimentos comerciais mais frequentados por essas famílias.

*Com informações da Agência Brasil

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