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Os brasileiros estão mais apreensivos quanto à manutenção de seus empregos. Segundo dados da pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida divulgada nesta quinta-feira (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o medo de ficar desocupado subiu para 66,1 pontos em julho. O valor é 1,8 ponto superior ao registrado no fim do trimestre encerrado em março e está acima da média histórica de 48,8 pontos.

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De acordo com a CNI, com o agravamento da crise política entre março e julho, as expectativas da população sobre o desempenho da economia pioraram. Para a confederação, a percepção é que a retomada da economia vai demorar ainda mais. "Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego", disse, em nota, a entidade.

Trabalhadores da região Nordeste são os que tem o maior medo do desemprego, seguidos por Norte e Centro-Oeste
EBC
Trabalhadores da região Nordeste são os que tem o maior medo do desemprego, seguidos por Norte e Centro-Oeste

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O medo de perder o emprego é maior na região Nordeste, onde o índice chegou a 68,3 pontos. Nos últimos três meses, no entanto, a preocupação aumentou mais nas regiões Norte e Centro-Oeste, que alcançaram 66,9 pontos em julho. O resultado está 9,7 pontos acima do verificado em março. No Sudeste, o índice está em 67,9 pontos e no Sul, em 56,7 pontos.

Satisfação com a vida

O índice de satisfação permanece como um dos menores valores da série histórica, segundo a CNI. Com leve aumento de 0,3 ponto em julho, frente a março, e ficou em 65,9 pontos. O valor, porém, é inferior à média histórica de 66,9 pontos. Em relação a junho de 2016, o índice satisfação com a vida subiu 1,4 ponto. A satisfação com a vida é maior na Região Sul, onde o indicador é de 68,9 pontos.

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Em seguida, vem o Nordeste com 66,5 pontos. Entretanto, na comparação com o junho do ano passado, esta é a única região que apresenta queda na satisfação com a vida. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o índice é de 65,6 e, no Sudeste, de 64,7 pontos. A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria sobre o desemprego ouviu duas mil pessoas de 125 municípios entre 13 e 16 de julho.

* Com informações da Agência Brasil.

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